quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Feliz Natal e Ótimo 2011!

Só uma passada aqui rapidinho para avisar que os dias estão corridos, ainda mais nessa época de fim de ano...

Queremos deixar nosso desejo de Feliz Natal e Ótimo Ano Novo para todos os nossos amigos, de perto e de longe. Muita paz, luz e calor. "Que haja sempre óleo na tua lâmpada", como dizem os esquimós.

Logo voltaremos com nossos posts, de mais uma aventura!

Grande abraço!

Dayane e Lorenço.


quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Acesso de número 1000!

Oie, turma! 

Este post é apenas para registar nosso acesso de número MIL neste mês. E agradecer os visitantes de todas as partes do mundo. Embora, o blog seja apenas em português do Brasil, temos muitos leitores de diferentes partes do globo, nada muito surpreeendente quando trata-se de um blog sobre vários cantinhos especiais deste mundão. 
E o que era para ser apenas um blog de registro de viagens para nós e para nossos familiares e amigos que estão longe, acabou devagar mudando a sua cara e ainda está em processo de mudança porque seus autores não sabem muito bem que cara dar a ele... 
Apenas para constar e agradecer: o acesso de número 1000 veio de  Almada, Setubal - Portugal!

Valeu, galera!

Isto chama-se: saudades do calorzão e do meu Brasil querido! - Saída de uma trilha - Ribeirão da Ilha/2009 - Florianópolis/Brasil

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Paris - Château de Versailles - Outros cômodos do Castelo

Continuando o passeio pelo deslumbrante Versailles: 
 
     Salon de l'Oeil-de-Boeuf                               

Era o Salão onde os cortesãos ficavam esperando para serem introduzidos na câmara real, incluindo um guarda suíço que guardava a entrada (como os do Vaticno, do Papa). 

A Câmara do Rei

Em 1701, Luís XIV,  mudou seu quarto para a sala de estar localizado na direção leste-oeste do castelo, de frente para o sol nascente. Uma das três portas tinha como vista a Galeria dos Espelhos
O corrimão de madeira dourada que separa a cama do resto da sala foi esculpida. Neste quarto que Luís XIV, morreu em 01 setembro de 1715, depois do reinado de 72 anos. A decoração é sumptuosa de brocado de ouro e prata.  O quarto vermelho é decorado com pinturas, escolhido por Luís XIV.
Entre as duas chaminés,  de Luís XV, foi colocado um busto de Luís XIV, por Anthony Coysevox, um relógio, um barómetro e quatro candelabros que pertenceu ao Conde de Provença, irmão de Luís XVI.



O Conselho de Ministros

 Adjacente câmara do Rei, aberto ao Salão dos Espelhos, está o Conselho de Ministros. Foi somente em 1755, no reinado de Luís XV, que este lugar ganhou sua forma atual. Este resulta da união de duas salas: Gabinete do rei Luís XIV, quando reuniu os Conselhos (financeira ou do Estado) e do Gabinete de termos (local mais intimista, onde Luís XIV, encontravasse com um círculo familiar ou pequeno, à noite, após jantar). 

 

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Paris - Château de Versailles - Galeria dos Espelhos

Versailles é magnífico por completo, mas eu estava ansiosissíma por esta sala monumental: GALERIA DOS ESPELHOS!

 
Levava comigo a imagem mental deste lugar desde a adolescência ou arrisco infância,  quando recortando imagens de uma revista para algum trabalho da escola, vi fotos deste lugar e nunca mais esqueci, naquele momento reafirmei algo que hoje acho que não fui eu quem decidi, mas sim foi decidido ao eu nascer: "vou trabalhar e viajar muito e este é um dos lugares que eu vou conhecer". Não está sendo bem assim, mas está sendo.

A chegada para a sala hoje, é antecedida por uma outra sala magnífica, mas que te faz dar uma volta de 180 graus até estar de frente para a porta que leva a esta galeria, eu parei ali alguns segundos em frente a esta porta e tentei retirar mentalmente aqueles muitos turistas da minha vista e tentando me concentrar e vê-la por completo sem ninguém para atrapalhar, sim, ela era como eu lembrava, porém, na fotografia eu não tinha a profundidade da sala e nem  a ideia de como ela era tão dourada...

Foi incrível, queria passar por ela com calma, olhar todos os detalhes, queria criar uma nova lembrança dela para mim, agora real e sem as notas de rodapé da revista...  uma obra magnífica feita pelo homem.

O interessante é que depois de ver a imagem da Galeria dos Espelhos pela primeira vez, a segunda vez que vi e li sobre, já foi em mais tarde, quando a Galeria entrou em restauração. Pensei: "bom, assim dá tempo para eu me preparar par aum dia visitá-la..."   A recuperação da Galeria dos Espelhos, duro três anos, exatamente o mesmo tempo que Charles Le Brun levou para pintá-la. Foi a primeira vez desde sua construção em 1684, que a célebre galeria foi objeto de uma restauração "do chão até o teto", descreveu Fréderic Didier, arquiteto chefe dos monumentos históricos franceses, que coordenou os trabalhos para a Folha em 2007. As obras custaram 12 milhões de euros, financiados por meio do mecenato.



História da Galeria dos Espelhos


 No início, século XVII a Galeria chamava-se apenas "Grande Galeria" ou "Salão Nobre" e servia de ponto de passagem diária, à espera de reuniões, com a participação de cortesãos e público visitante. Hoje ela tem este nome pelos seu  357 espelhos que adornam suas paredes -emblema do castelo de Versalhes, representa uma homenagem à glória de Luís 14, da supremacia militar à boa governança do reino. Com 73 metros de comprimento por 13 de largura, foi construída por Jules Hardouin-Mansart entre 1678 e 1684.

Por que Espelhos?

Bom, na época de Luís XIV, quando a galeria foi feita, um bom espelho valia tanto ou mais que a obra de um pintor contemporâneo de referência; isto só para nos poder-mos situar na sumptuosidade. Além disto, a República de Veneza,  controlava o monopólio e a manufactura dos espelhos. Para manter a integridade da sua filosofia de mercantilismo, a qual requeria que todos os elementos usados na construção de Versalhes fossem feitos na França, Jean-Baptiste Colbert atraiu vários trabalhadores de Veneza para fazer espelhos na Fábrica Gobelins,  para poder usá-los em Versalhes.

A Galeria sempre era usada quando os governantes queriam dar maior brilho nas recepções diplomáticas ou de entretenimento oferecidos por ocasião de casamentos. O trono foi então instalado em uma plataforma na extremidade da galeria, perto do Salon de la Paix. Mas a encenação do poder , de ostentação, também poderiam não ser festiva: o Doge de Génova, em 1685, e os embaixadores de Sião (1686), Pérsia (1715), o Império Otomano (1742) tiveram que atravessar toda a galeria, em frente do Tribunal de Justiça reunido em cada  um dos lados do salão.


Houve  também as festividades do casamento do duque de Borgonha, neto de Louis XIV, em 1697, filho de Luís XV, em 1745 e, em seguida, o baile de máscaras para o casamento de Maria Antonieta e do Delfim, futuro Luís XVI, em maio de 1770.  No século XIX, no desfecho da Guerra franco-prussiana, o Rei da Prússia, Guilherme I, foi declarado Imperador da Alemanha — estabelecendo desta forma o (segundo) Império Alemão — no dia 18 de Janeiro de 1871, na Galeria dos Espelhos. Foi também aqui que foi assinado em 28 de junho de 1919, o Tratado de Versalhes, que pôs fim a Primeira Guerra Mundial. Desde então, os presidentes continuaram a receber os convidados oficiais da França nesta Galeria. A Galeria ainda é posta ao serviço do Estado da Quinta República Francesa, tais como recepções para chefes-de-estado em visita, como a recepção que foi dada para o presidente John Kennedy.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Paris - Interior do Château de Versailles - Aposento do Rei II

Voltando as atividades e aproveitando o tempo entre a última viagem e as festas de final de ano. Vamos lá!
Ainda sobre os "Aposentos do Rei", estes cômodos era para serem exibidos ao público e  também eram usados parte dos atos oficiais do soberano. Por isso, foi decorado com o máximo de riqueza e no formato dos palácios italianos da época. Durante o dia, eram abertos a todos os franceses e estrangeiros, que viessem para ver o rei quando ele atravessava estas salas para chegar à Capela. Três noites por semana, era reservado para o Tribunal de Justiça.

O Salão de Diane

O Salão de Diane era uma ligação entre o grande apartamento do rei  e outros cômodos e também onde à noite, Luís XIV, usava-a como sala de bilhar. Dois estandes foram reservados para as senhoras que aplaudiam os sucessos do rei no jogo, que era bom em bilhar, esta exibição também foi chamada de "Casa de aplausos." Diana, deusa grega da caça, também foi associada com a lua e sua frieza. Ela também era irmã de Apolo, o deus do sol. Os arcos são decorados com cenas de caça de heróis da Antiguidade. Aqui, a alusão é transparente, porque é sabido que Luís XIV foi um grande caçador.


O Salão de Marte

Marte, deus da Guerra. A escolha deste tema que inspirou a decoração toda militar da exposição reflete o fato de que esta grande sala foi originalmente usado como apartamento quarto-de-guarda. Ela foi mais tarde reservada para as noites de música e dança, por isso era comumente chamado "O baile". Nos ballets da corte, às vezes, os príncipes participaram, por vezes misturadas com bailarinos profissionais.
No centro do teto, pintado Claude Audran, está Marte em uma carruagem puxada por lobos. O trabalho é enquadrado por duas obras: um a leste, por Jouvenet: Vitória apoiada por Hercules seguida da Abundância e Felicidade, a outra a oeste, pela Houasse: o Terror,  a fúria. Quatro pinturas de Simon Vouet, do castelo de Saint-Germain-en-Laye, são colocados no topo da porta: a Temperança, a Prudência, a Justiça e a Força.Davi tocando harpa Domenichino, pintura favorita de Luís XIV sobre a lareira, ficava na época de Luís XIV, na alcova da Câmara do Rei, e estava pendurado num São João em Patmos,  atribuído à Raphael.À esquerda da lareira, você pode ver a família de Dario, aos pés de Alexander, de Charles Le Brun e direito Ceia de Emaús, depois de Veronese (adicionado anteriormente): colocado sobre eles revelam a vontade de agora mostram que os pintores franceses podem rivalizar com os grandes mestres italianos. Nas paredes laterais estão dois retratos de pompa: Louis XV e Marie Leszczinska, ambos pintados por Carle Van Loo.

O Salão de Mercúrio

Originalmente, o quarto Mercúrio, era a "câmara de cama", embora a cama logo foi tenha sido retirada no inverno para ter espaço livre e instalar quadros de jogo até 1689, quando Luís XIV teve que mandar para o derretimento, a fim de financiar a Guerra da Liga de Augsburgo, mesas, espelhos, andirons e lustres de prata muito bem trabalhadas pelos ourives. Um corrimão de prata também separou a alcova do resto da sala. Brocades - fios de ouro e prata - caiam das paredes  sobre a cama, mas por sua vez, foram enviadas à Casa da Moeda para suportar este tempo da guerra da Sucessão espanhola. Uma das poucas vezes que o  Salão de Mercúrio
serviu como um quarto, foi por ocasião da proclamação do duque de Anjou, filho de Luís XIV, rei da Espanha: o jovem príncipe dormiu por três semanas ali antes de receber o seu novo país. Também é nesta sala que, de 2 a 10 de setembro de 1715, foi exposto os restos mortais de Luís XIV. A cama pode ser vista atualmente ali, desde que Versalhes foi transformado em um museu.

O Salão Apolo

O Salão de Apolo, dedicado ao deus sol, deus das artes e da Paz, com o qual Luís XIV identificou-se e é um dos mais suntuosos de todos. Ainda se vê na decoração do teto onde todos os quadros - a composição central, rins e arcos - são coloridos e onde todas as esculturas são inteiramente redondas e douradas. Mas tudo desapareceu: os móveis de prata e, especialmente, o trono de 2,60 metros de altura, em 1689. Uma poltrona de madeira dourada, cujo estilo evoluiu pelos reinados, sucedeu ao trono de Luís XIV. Ela estava sobre um estrado coberto com tapetes persas sobre um fundo dourado e sob um dossel. As cortinas, que, como todas as residências reais, variou por temporada, eram feitos de veludo carmesim, corte de bandas dezoito bordado a ouro e prata no inverno, e bordados de ouro e prata no verão de seda.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Para se ter histórias, precisa-se VIAJAR

Galera, desculpem-nos a falta de posts, mas estávamos planejando outras "mochiladas"por ai e realizando-as.
Por sinal, foi LINDA! Vocês vão adorar saber mais...
Por enquanto, segue uma foto com uma dica. Por onde será que andamos?

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Paris - Interior do Château de Versailles - Aposento do Rei I

Eu não lembro quantas horas ficamos dentro do Versailles, mas ficamos muito tempo lá (mesmo sentindo que estávamos fazendo as coisas rápido demais). 
Bom, este é um  dos corredores que apenas faz a ligação de um espaço a outro, mas nem por isto simples... na foto está iluminado apenas por luz natural, e repleto de personalidades da França, cada estátua representa um francês importante para qualquer aspecto da história: generais, cientistas, escritoresm pintores, filosofos, etc...


         "Aposento do Rei"

Bom, o "Aposento do Rei", embora passe esta ideia de unidade, não sginifica ser um cômodo, ele possuia um conjunto grandioso de salas, modificadas por cada rei e cada vez mais embelezadas.



A Sala de Hércules

O primeiro cômodo do "Aponseto do Rei", é o  Salão de Hércules (que já colocamos uma foto no post anterior), do reinado de Luís XIV. Desde 1682, a capela do castelo ocupou dois andares e foi usada assim até 1710, quando foi substituída pelo atual capela, sobrando este espaço. 
Para decorar o quarto novo, foi colocado lá em 1712 a monumental pintura de Veronese, a refeição em Simon, pintado para o refeitório do convento dos Servos de Veneza em 1570. 
Interrompidas as obras por dez anos, pela morte do "Rei Sol",  os trabalhos no salão Hércules duraram até 1736, quando François Lemoine terminou a pintura do teto que representa a apoteose de Hércules, representando que a "Virtude eleva o homem acima de si mesmo. " Com efeito, esta grande composição alegórica, empregando 142 pessoas, vai rivalizar com as obras dos pintores de afrescos italianos, mas ela foi realizada em telas montadas, isto é, preso no suporte, diferente do trabalho dos italianos da época. O trabalho foi tão desgastante que o jovem pintor, apesar do sucesso comercial de sua obra, cometeu suicídio pouco depois.

O Salão da Abundância


A sala da abundância era o lugar para bebidas, buffet e café eram oferecidos, vinhos e licores. Foi também o hall de entrada do gabinete de curiosidades e raridades de Luís XIV (agora ocupado pelo salão para os Jogos de Luís XVI) era acessado pela porta dos fundos. O rei gostava de mostrar seus vasos distintos  de prata, jóias e medalhas aos convidados que foram mantidos e que inspirou a decoração da abóbada.

 
O Salão de Vênus

Este salão foi o principal acesso à Casa Grande,  a partir da escadaria.
Chamada "Escada dos Embaixadores" (destruída em 1752) terminou ali. Como todas as peças levam o nome de um planeta, um tema relacionado ao mito solar que inspirou a decoração do Versalhes, na década de 1670. Vênus é representado pelo teto sob o disfarce da Deusa do Amor, que em grego antigo, era associado a este planeta. Outras composições pintada, que adornam as conseqüências do arco arcos, representando as ações de heróis antigos relacionados com a localização do planeta e as ações de Luís XIV.
De todo o segmento, o Salão Vênus apresenta a decoração mais barroca. 
 

 

domingo, 21 de novembro de 2010

Paris - Château de Versailles - Palácio de Versalhes - Interior

Versailles é lindo por dentro e por fora, sem dúvida, com seu castelo, o jardim do Rei, o parque de cerca de 1000 hectares e a área do Trianon de Marie Antoinette, estão entre as mais belas jóias da França que a história legou ao património artístico universal. 
É impossível descrever, precisa-se ver! Admirar, admirar e admirar! Sempre lamento-me, quando piso em um lugar deste, por não entender de arte e arquitetura como deveria em respeito as obras,  mas fico tão feliz de aprender na realidade. 
Bom, como já disse, o Castelo é gigantesco com seus milhares de aposentos. Vamos falar e citar aqui alguns que merecem destaque, que me lembro (hehehe), ou que registrei... todos esplendorosos. 
Imagin-se andando pelos corredores do castelo com seu guia de áudio na mão direita, segurando-o próximo ao ouvido, com a câmera na mão esquerda e milhares de turistas te atropelando... ficar parada lá dentro é praticamente impossível. Você não quer perder nenhum detalhe do áudio, ainda quer admirar a beleza, pensar sobre ela e fotografá-la: praticamente impossível! Em alguns raros momentos possível, porém, na maioria das vezes você terá que escolher a sua prioridade para aquele salão: fotografar, admirar, analisar, ouvir o aúdio ou simplesmente manter-se vivo sem deixar nada cair... kkkk!
O verão para algumas partes da Europa é sempre caótico para fazer-se turismo, porém, alguns monumentos sempre serão: entre eles Versailles. 



A(s) Capela(s) de Versailles

Um aspecto curioso da história de Versailles é a sucessão de construções de Capelas durante o reinado de Luis XIV, que adorava arquitetura religiosa e durante so período que ele esteve no poder, o castelo ganhou 5 capelas em períodos diferentes uma substituindo a outra. Até chegarmos na atual (que é utilizada atualmente para concertos de câmeras, embora re-consagrada).
A capela final do Palácio de Versalhes é uma obra-prima. Com inicio em 1689, a construção foi suspensa devido à Guerra da Liga de Augsburgo; Jules Hardouin-Mansart retomou a construção em 1699, continuando a trabalhar no projecto até à sua morte em 1708, após sua morte sua construção foi continuada e concluida pelo seu cunhado, Robert de Cotte.
A decoração da capela refere-se ao Velho e ao Novo Testamento: o teco da nave representa "Deus Pai em sua Glória trazendo ao Mundo a promessa da Redenção” e foi pintado por Antoine Coypel. A meia-cúpula da abside foi decorada com "A Ressurreição de Cristo" por Charles de LaFosse e, por cima da tribuna Real está "A Descida do Espírito Santo frente à Virgem e aos Apóstolos”, por Jean Jouvenet.

Durante o século XVIII, a capela testemunhou muitos eventos da Corte. Foram cantados Te Deums para celebrar vitórias militares e o nascimento de filhos dos Reis, também foram celebrados casamentos na capela, tal como o casamento do Delfim — mais tarde Luís XVI — com Maria Antonieta em 1770.

 






segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Paris - Château de Versailles - Palácio de Versalhes



O segundo dia para mim era o mais esperado. Nem podia acreditar que eu iria estar lá, queria entrar e ver como os "olhinhos que um dia esta terra há de comer" a Galeria dos Espelhos! 
Acordamos cedo porque ainda não tínhamos informações concretas de como chegar no Palácio de Versalhes, sabíamos que fica no que os franceses chamam de "subúrbios de Paris" (não sei o peso disto), e que tínhamos que pegar metrô e trem, em um total de cerca de 1h00 de viagem e mais a fila para entrar.  
A ida para lá foi tranquila, demos azar porque o metrô estava em reforma e tivemos que fazer parte de metrô e parte de ônibus ainda dentro de Paris para chegar a estação de trem, mas resolvido pela própria empresa. Na estação de trem não há informações em placas ou mapas, mas há uma moça francesa gritando: "- Para o Château de Versailles!Aqui!" em francês e inglês e além disto: siga os chineses em formação tartaruga com suas super cameras. Eles com certeza estão indo para lá! Pagamos no total uns 4 euros de passagens ida e volta ao centro de Paris.
Seguimos a orientação de viajantes mais experientes e compramos os ingressos pelo site oficial do Château de Versailles para amenizar o tempo de fila. O problema foi enteder o site (o problemas não foram as línguas), não fica muito claro qual comprar para dar acesso ao Castelo e aos Jardins e eu estava morrendo de medo de comprar o mais simples, o mais barato e não entrar em parte, queria muito aproveitar TUDO!!
 Bom, compramos o que entedemos ser o que dava direito aos Jardins e ao Palacio (18 euros), não queriamos pagar por engano outros que davam acessos aos show de verão dos Jardins porque não ficariamos para ver., pois, normalmente são no fnal do dia. No final das contas, poderiamos ter comprado qualquer um, - o mais barato inclusive - porque apenas mostramos o ingresso na entrada e depois disto tivemos passe livre em todos os lugares e ninguém nos pediu nada, ninguem cobrou nada, assim como não cobraram nada de ninguém mais que estava ali. Ficamos morrendo de raiva! Podíamos ter economizado uns 16 euros, mas tudo bem, dos males o menor! Entramos e aproveitamos tudo.
Curtimos demais! Claro dentro das limitações, pois, são mutos turistas, muito empurra, empurra e uma Torre de Babel!
Passando pelas catracas da entrada que dá acesso ao Palácio todo, você será encaminhando para o lugar onde se quiser, poderá comprar um guia de áudio e "se perder" pelo Palácio. Você pode fazer o tour em uma hora ou em um dia inteiro, são "apenas" 2.153 janelas, 67 escadas, 352 chaminés, 700 quartos, 1.250 lareiras e 700 hectares de parque.(é considerado um dos maiores do mundo)...

Cada ambiente é  uma obra de arte da macaneta ao teto, aos móveis, ao chão, é incrivel tantos detalhes, tanta arte, tanta história em único lugar! Nem todos os ambientes do Palácio estão abertos ao público.( se estivessem você precisaria de meses!) Para quem gosta de arte é um prato cheio. É tão cheio que você sair de lá visualmente cansado e com tantas informações que precisará de um tempo para processar, nada melhor do que depois da visita ao Palácio dar uma longa caminhada sem pressa pelos Jardins de Versailles ou sentar em um gramado, fazer um pique-nique, digerir...


História do Château de Versailles (rapidamente)
 O Palácio de Versalhes foi durante muito tempo a sede de poder da França, atualmente é  o Museu da História da França.
Classificado há 30 anos como Patrimonio Mundial da Humanidade, o Palácio de Versailles é uma das melhores realizações da arte francesa no século XVII. O antigo alojamento de caça de Luís XIII foi convertida e ampliado por seu filho Luís XIV, que instalou a corte e o governo da França em 1682. A cidade que foi edificada em torno do Castelo oferece numerosos testemunhos deste pasado rico (igrejas, hotéis, praças e ruas antigas). 

Até a Revolução Francesa,em 1789, os reis se sucederam, revezam-se embelezando o castelo. Um trabalho genial! Em 1837, o rei Luís Filipe inaugura no Castelo o Museu consagrado a "Todas as glorias da França". 



quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Paris - Champ de Mars, École Militaire e Hôtel National des Invalides

Champ de Mars

Saindo ou melhor, dentro, fazendo parte, não sei bem como os franceses separam, o Champ de Mars e a Torre Eiffel.  Bom, saindo da torre você está no "Campo de Marte" que é uma das maiores áreas verdes de Paris (o que significa que Paris não tem muitas áreas verdes atualmente, ao meu ver...) O "Campo de Marte"  teria este nome em homenagem ao deus Marte (deus romano da guerra). A esplanada é conhecida deste o século XVI como uma área verde de muitos pomares e vinhedos.  Já no século XVIII, o exército francês a utilizara como campo de treinamento, devido à sua grande extensão, que poderia abrigar facilmente dez mil homens prontos para o combate. Nesse período, fora cercado por grandes barras de ferro forjado.
Desde 1790 até os dias atuais é utilizado para grandes comemorações, quando pela primeira vez, Talleyrand, então bispo de Autun, organizara o  grande Festival Nacional da França, de 14 de julho, celebrado anualmente em comemoração da Tomada da Bastilha (evento central da Revolução Francesa) . Esse festival, chamado Festa da Federação, reuniu trinta mil espectadores, que da tribuna instalada em frente à Academia Militar, assistiram a uma cerimônia grandiosa orquestrada por 300 padres e a um coral composto por centenas de crianças. No dia 17 de julho de 1791, uma multidão se juntou no Campo de Marte pedindo a assinatura de uma petição para remoção do rei Louise XVL. Sobre a ordem de Marquis de la Fayette a guarda nacional abriu fogo contra a multidão matando 50 pessoas. isso ficou conhecido como "o massacre do Campo de Marte".


École Militaire - Escola Militar

Saindo do Camp de Mars pelo sudoeste, você vai se deparar com a "École Militaire". Já que o Campo de Marte foi uma doação a Paris do exécito francês em 1889. A Escola Militar é um vasto complexo de instalações de treinamento militar, foi fundada por Luís XV em 1750, com base numa proposta do financiador Joseph Pâris (conhecidas como Duverney) com o apoio da Madame de Pompadour. O objetivo era criar um colégio para treinar oficiais vindos de famílias pobres.   Sua Cúpula da Escola Militar com a Torre Eiffel no fundo é uma combinação arquitetônica de estilos e épocas diferentes que produzem contraste visual maravilhoso.  A escola foi projetada por Ange-Jacques Gabriel e a construção começou em 1752, mas a escola não foi aberta até 1760. O Conde de Saint-Germain reorganizou o projeto em 1777, sob o nome de École des-cadetes gentilshommes (Escola de Jovens Cavalheiros), que aceitou o jovem Napoleão Bonaparte, em 1784. Napoleão se formou em apenas um ano, em vez de dois e era um dos preferidos da financiadora Madame Pompadour.



Hôtel des Invalides
Depois de passar pela "escola de guerra" em que Napoleão se preparou, fomos para o local onde está seu túmulo que é visitado por muitos admiradores do mundo inteiro.   A caminhada da École Militaire até o Hôtel National (Palácio dos Inválidos) dura cerca de 30 minutos - caminhando sem pressa e curtindo o visual das ruas parisienes. O Palácio dos Inválidos é um enorme monumento parisiense, cuja construção foi ordenada por Luís XIV, em 1670, para dar abrigo aos inválidos dos seus exércitos. Hoje em dia, continua acolhendo os inválidos, mas é também uma necrópole militar e sede de vários museus. Além do sepulcro de Napoleão Bonaparte, lá você também poderá ver o coração de Sébastien Le Prestre de Vauban, ilustre arquiteto militar francês, o qual criou, na época de Luis XIV, uma série de fortificações militares ao reino, tornando-o impenetrável.


Claro, que depois de tanto andar neste dia... meus "pezinhos" ou "pezinhos de  dragão", como diria carinhosamente minha amiga Elaine, não poderiam ter acabado diferente... e depois disto, só um banho e uma "Quiche Lorraine" no hotel para compensar, seguida de uma boa noite de sono para aproveitar o segundo dia...


quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Paris - La Tour Eiffel - Torre Eiffel - Primeiro aniversário de Casamento


 


Torre Eiffel. Indispensável qualquer apresentação, certo?  Para quem não sabe, há um site oficial com uma "cartilha" sobre toda a história da Torre e também com informações sobre o funcionamento e acesso: http://www.tour-eiffel.fr. 


Trata-se de uma construção muito, muito, muito imponente, sem dúvida e um grande monumento símbolo da arte ousada do século XIX, com um apelo universal. Em média, seis milhões de pessoas sobem anualmente até o topo da Torre (por isto se prepare: a fila é gigantesca sempre, em quaisquer condições), o que a torna o monumento pago mais visitado no mundo, sem contar o número de pessoas que a vêem e não tomam o elevador e aqueles que a conhecem sem jamais tê-la visto de perto, apenas em fotografias ou nos tantos filmes que a eternizam.


Diferente de outros monumentos famosos pelo mundo, a Torre Eiffel, se adapta sempre ao seu tempo, pela mudança das cores, que já foram 6, pela decoração, iluminação, efeitos especiais em datas comemorativas.  É um monumento histórico sempre moderno. 


Localizada no Champ de Mars, em Paris, se tornou um ícone mundial da França . A Torre Eiffel é o edifício mais alto de Paris (não incluindo as antenas de transmissão, a Torre é a segunda estrutura mais alta da França, atrás apenas do Viaduto de Millau, concluído em 2004) e foi até 1930 o mais alto do mundo, quando perdeu o posto para o Chrysler Building. Nomeada em homenagem ao seu projetista, o engenheiro Gustave Eiffel, a torre foi construída como o arco de entrada da Exposição Universal de 1889, tendo seu projeto selecionado através de um concurso público de design arquitetônico promovido pelo Governo da França para esta exposição. Aliás, parece que os franceses gostam disto, alguns monumentos que visitamos foram construídos através de seleção de concurso público . 
O fato é que a Torre é linda durante o dia, mas o jogo de iluminação que sempre é variável também é incrível. 
Uma dica para os que tiverem mais tempo em Paris e quiserem uma atividade a la francesa ou ainda curtir um momento romântico: vá para a Champ de Mars um pouco antes do horário do pôr-do-sol, veja a Torre com a luz do dia, ao entardecer e também acendendo-se, a cada  hora cheia ela tem efeitos de luzes especiais que duram uns 3 minutos, para isto, leve uma toalha ou uma ganga, passe em algum um supermercado e compres deliciosos queijos franceses, outros frios a seu gosto e acompanhe com um delicioso vinho ou um champagne! Você terá com certeza um final de dia agradabilíssimo!  No nosso caso foi ainda mais especial, estávamos comemorando um ano de casamento. 




Dados Construtivos da Torre Eiffel


A Torre tem 300 metros de altura. Somando-se a extensão da antena, a altura total da Torre é de 320,75 metros. Seu peso total é de sete mil toneladas, incluindo 40 toneladas de tinta. Possui 15 mil peças de aço e 1652 degraus até o topo. Felizmente, um sistema de elevadores também foi instalado.
A Torre possui três plataformas e nos seus detalhes há nomes de setenta e dois cientistas, engenheiros e outros franceses notáveis que estão gravados em reconhecimento a suas contribuições, porém, estas gravações foram cobertas de tinta no começo do século XX, e restauradas em 1986-1987 pela Société Nouvelle d'exploitation de la Tour Eiffel, uma companhia contratada para negócios relacionados à Torre. Do topo, o ponto mais alto de Paris, tem-se uma vista panorâmica da cidade. De tirar o fôlego quando existem poucas nuvens. 


quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Paris - Arc de Triomphe de l'Étoile - Arco do Triunfo

Nós fomos a Paris psicologicamente preparados para andar, andar, andar muito. Tínhamos uma lista de atrações e pontos turísticos de interesse, mas claro que três dias seriam poucos,  então, tivemos que traçar um trajeto  com nossas  prioridades em nossa primeira estadia na França, calcular tempo extra para encontrar uma grande amiga lá e tempo para os imprevisto e o que por acaso encontraríamos no caminho (o que normalmente são as melhores surpresas e momentos).   


Decidimos por caminhar não só por uma questão econômica, mas porque todas a orientações de quem já esteve lá e os blogs de viagens que lemos, revistas, etc., nos diziam que a melhor maneira de conhecer Paris é caminhando. Eu concordo com esta sugestão, não apenas para Paris, mas para todos os lugares em que a ideia de caminhar seja razoável, porque desta maneira você sente a cidade, vê as pessoas na correria do seu dia-a-dia,  esbarra nelas,  descobre recantos interessantes e pode se encantar e desvendar coisas que não estão em nenhum guia de viagem. Ter um olhar diferenciado da paisagem, para mim é ai que mora a riqueza das viagens.
Bom, levando isto em consideração, antes de sairmos do hotel traçamos um caminho e a próxima parada  após a Basillique du Sacré-Croeur  seria o segundo ponto turístico mais famoso de Paris (lógico, após a Dama de Ferro),  L’Arc de Triomphe

 De todos os Arcos de Vitórias, espalhados pelo mudo, talvez este seja o mais popular, por vários razões: pelas vitórias e memórias que ele simboliza e estão estampadas em sua arquitetura, por estar em Paris, ou ainda, por estar no final da avenida parisiense, a Champs-Élysées, mais famosa de Paris, senão do mundo, sendo ele o  ponto de partida das cerimônias mais importantes que ocorrem na França.
A verdade é que o “Arco do Trinfo” (Arc de Triomphe), não é nenhuma ideia super original de Napoleão, pelo contrario, os arcos foram introduzido pela arquitetura romana, originalmente de madeira, utilizado como um símbolo da vitória em uma determinada batalha. Cada arco do triunfo romano, portanto, remete-se a uma batalha e a um imperador específicos na história romana e sua memória era celebrada através desta construção.
Não muitos  arcos do triunfo da Antigüidade sobreviveram, mas durante a Idade Moderna, principalmente com o Neoclassicismo, eles foram usados como modelo para a construção de novos monumentos urbanos. 

O fato é que Napoleão Bonaparte não era só culto e de mente brilhantemente estrategista, mas também era um “pouco” egocêntrico(características de todos os lideres, vamos combinar? Se não, que graça teria ser líder, não é ?).  Empolgado após uma esmagadora vitória, o imperador francês Napoleão Bonaparte  prometeu: “vocês voltarão sob arcos triunfais”. Essa frase, dita por Napoleão aos seus soldados em 1805, foi a chave para a construção de um dos cartões-postais de Paris.
Napoleão proferiu essas palavras logo depois da vitória do exército da França sobre as tropas aliadas de Rússia e Áustria na Batalha de Austerlitz – na época uma cidade da Moravia e que hoje se chama Slavkov, no sul da República Tcheca  - mas a imagem mais marcante que nos tempos modernos temos na memória, com certeza, são as tropas alemães na Segunda Guerra marchando em sua direção.
O Arco do Triunfo, de Paris, também chamado de Arco da Etoile (estrela) -  o nome Etoile advém-lhe do fato de se situar no cruzamento de várias avenidas em forma de estrela, dominando pela sua monumentalidade todo o eixo constituído pelos Champs-Élysées, localizado na praça de Charles de Gaulle – É um monumento a todo o império napoleônico,  no ponto mais alto da avenida , sendo o maior de todos, muito maior que o modelo do arco de Tito em Roma, tendo 50 metros de altura e 44 de largura.  
  Foi projetado por Chalgrin em 1806 e inaugurado em 1836, 15 anos após a morte do imperador. É considerado a obra-prima da arquitetura neoclássica, quer pela fidelidade às formas antigas quer pela concepção urbanística de grandiosidade que lhe está subjacente, uma maravilha para os arquitetos e artistas. 
O arco é composto por quatro grandes pilares que proporcionam a passagem através de duas entradas frontais maiores e duas laterais menores que servem como passadiços. Os pilares apresentam cada um ao centro um grupo escultórico. É decorado com cenas das grandes campanhas napoleônicas eternizadas com o nome de 128 delas  e o nome de 558 generais. Uma cornija a toda a volta decorada com coroas remata todo o conjunto. Em 1921, foi inaugurado lá o Túmulo do Solado Desconhecido,  ao soldado desconhecido morto na Primeira Guerra, para lembrar os 1,5 milhões de soldados mortos no conflito.
Desde 1923, todos os dias às 18h30, mesmo durante a Segunda Guerra, a Chama da Lembrança é reacesa. Mais de 800 associações de veteranos cuidam dessas cerimônias.
Ai vai a dica: para chegar embaixo do Arco, vá pelo túnel assim que o ver na Champs-Élysées, porque  se quiser cruzar a avenida, há apenas uma faixa e para chegar nela você terá que  contornar o Arco, você vai precisar caminhar muito. Hehehe! Ele realmente é enorme!
Em seu interior, maquetes, documentos e desenhos de sua construção estão guardados em um museu. 
No topo do arco há um terraço, de onde se obtém uma vista mais do que privilegiada de Paris.


sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Paris - Basilique du Sacré-Cœur


Começamos a visitar a cidade pelo ponto turísticos mais próximo do nosso hotel. Sim, porque tínhamos 3 dias e tivemos que planejar e escolher muito bem o que queríamos fazer para não nos perdermos ou fazer um circuito ineficiente e perder tempo com locomoção ou indas e vindas... se bem que às vezes, numa cidade como esta não é nada mal se perder bem acompanhada. ;)

Paris para nós foi um pouco complicado encontrar um hotel/hostel que se encontra-se dentro do que precisávamos: queríamos algo bem localizado, barato (podia ser um hostel, sem problemas). O que aconteceu é que de alguma maneira iriamos pegar metrô (chegamos de trem) e todos os preços de hostel estavam muito parecidos com hotéis em posições similares, então decidimos desta vez por um hotel e não por um hostel no bairro Montmarte, onde está a da Basílica du Sacré-Crour, já que não valia a pena ficar instalado em hostel pagando quase o mesmo que em um hotel. O legal é que como não está exatamente no mesmo lugar que 90% dos hoteis e hostels de Paris, você já sente um clima mais de vida parisiense. 

Basilique du Sacré-Cœur - História

A Basílica do Sagrado Coração é um templo da Igreja Católica, sendo também o símbolo do bairro de Montmartre. A basílica está localizada no topo da montanha de Montmartre (Morro dos Martírios), o ponto mais alto da cidade. A Basílica de Sacré-Coeur foi construída com mármore travertino extraído da região de Seine-et-Marne, o que lhe proporciona a tonalidade branca (mesmo com toda a poluição) além de ter uma arquitetura curiosa por ser de influência bizantina. 
Se você não se interessa por história, arte religiosa ou arquitetura tudo bem, mas não deixe de ir até lá por duas razões: 
1º) Tem uma vista MA-RA-VI-LHO-SA de Paris! Eu me emocionei ao ver toda a cidade ali na minha frente, como em um desses tantos filmes... Não estivemos lá a noite mas imagino que também com todas a cidade acessa deve ser incrível!!! (Sempre temos que encontrar motivos para voltar, não é mesmo?).
2º) Porque descendo a pé, você vai passar por uma rua bem em frente aos jardins da Basilica que tem lojas ótimas para comprar souvenirs, com tudo aquilo que você vai encontrar em vários pontos da cidade em único lugar e com preços bem padrões. 

Ah, prepare-se para o empurra, o local sempre tem MUITOS turistas do mundo todo!

O templo data do fim da Revolução Francesa. Acredita-se que fora erguido em honra aos homens que perderam suas vidas durante a Guerra Franco-Prussiana. O bairro de Montmartre foi o local do estopim de umas das primeiras revoltas da Comuna de Paris e muitos líderes do movimento haviam sido enterrados nas galerias subterrâneas outrora ocupadas pelas minas de gesso. Alguns religiosos parisienses afirmam terem recebido visita de mártires e santos cristãos na colina e decidiram erguer lá uma Basílica.

A idéia de construir um templo dedicado ao Sagrado Coração surgiu depois da guerra Franco-Prussiana (1870), como pagamento da promessa feita por Alexandre Legentil e Hubert Rohault de Fleury de erguer uma igreja caso a França sobrevivesse as investidas do exército alemão. 
O arquiteto Paul Abadie projetou a basílica depois de vencer um concurso com mais de 77 arquitetos, mas ele morreu em 1884 logo após o início da obra e outros continuaram seu trabalho. O estilo é marcado por influências românicas e bizantinas. Muitos elementos da basílica são baseados em temas nacionais: o pórtico, com três arcos, é adornado por duas estátuas de Santa Joana D'Arce do Rei São Luís IX; e o sino de dezenove toneladas (um dos mais pesados do mundo), refere-se à anexação de Savoy em 1860.

A construção começou em 1875 e foi concluída em 1914, embora a consagração da basílica tenha ocorrido apenas após o final da Primeira Guerra Mundial.


O mosaico no ápice, chamado Cristo em Majestade, é um dos maiores do mundo. A basílica possui um jardim para meditação, com uma fonte. 
Você pode circular pelo interior da Basilica sem problemas, mas não é permitido fotografar.



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