sexta-feira, 30 de abril de 2010

Aventuras... parte 1

Domingo. O que fazer??

Uma olhada em uns folders, e a Day escolhe um castelo nas redondezas para visitarmos. Passamos boa parte do sábado (e do domingo também, diga-se de passagem) tentando descobrir como chegar até ele. Sem uma resposta convincente, Resolvemos meter a cara e tentar chegar por nós mesmos (já conseguem imaginar o que vem a seguir, né??)


Day e o mercador de porquinhos em Pegnitz


Tentando imitar a pose do out-door...


Pegamos um trem cedinho e, depois de 20 minutos, descemos em Pegnitz. Uma cidade pequena, bem alemã. Ali, imaginávamos que uma olhada nos ônibus resolveria nosso problema. NÃO. Talvez perguntar para um taxista? Um local? TAMBÉM NÃO. Todos sabiam da existência do tal castelo, mas só faziam idéia de onde ficava. Aproveitamos pra dar uma caminhada pela cidade (caminhada matinal bem gostosinha, por sinal) e pegamos um ônibus, em direção a... algum lugar.

Depois de 50 minutos olhando a paisagem (que era linda, mas sem castelo), descemos em um vilarejo chamado Streitberg, que era para onde as dicas pareciam apontar. Castelo? Nem bar aberto tinha lá... E ônibus que só passava de 2 em 2 horas. Demos uma volta (rápida, suficiente para conhecer todo o lugar) e achamos um albergue com restaurante aberto. Um wurst e uma cerveja depois, corremos para a parada rumo a mais uma tentativa... No caminho, uma pergunta para um grupo de alemães nos esclarece que o castelo estava fora de nosso alcance, pelo horário e dificuldade de acesso. Mas isso não estragou nosso dia... que contaremos em breve...


Castelo? Onde? E pra onde a gente tá indo?

quarta-feira, 28 de abril de 2010

BAYREUTH - Bayern

 Aqui nos cafés tem cobertorzinho para vc ficar no sol, curtindo "a primavera"

Primeiros dias em Bayreut, muitas tarefas para fazer para ter uma vida normal aqui... entre uma burocracia e outra, a Dayane tira uma foto e outra, pega um folder com informações e publicidade sobre a cidade e descobre atividades e lugares para visitar durante o resto do ano. 
A cidade é linda, linda! Pequena, confesso que esperava uma coisa maior, mas tem um shopping, então, tá valendo. Tem um jeito bem europeu mesmo e algumas atrações turisticas importantes que vocês verão ao longo do ano aqui.  Neste momento estamos tentando descobri os cantinhos ao nosso redor e também quantas fábricas de cerveja há na nossa quadra exatamente... :)

Lorenço na Fábrica da Maisel

Tenho que dizer que minha chegada em Bayreuth não foi exatamente como eu esperava e muitas coisas que me esperavam aqui não eram como eu sonhava, mas estamos prontos para recomeçar: amanhã nos mudamos para o que estamos considerando nossa primeira e verdadeira casa juntos, como um casalsinho mesmo... tomara que ela traga dias melhores e muitas felicidades e muitos amigos também!!!!
As ruas são charmosas aqui e quando você vira a esquina e acha que já viu tudo, descobre mais um catinho interessante. 
O que não falta nessa cidade são eventos culturais e eventos sobre/de cerveja!! Afiiiii!!!
Já fizemos nossas andanças em cidades vizinhas também, mas essa história fica pra outros posts...

Eu adorei esses bonequinhos, mas ainda não sei o que eles divulgam... :)

Último dia preguiça em Frankfurt. E a mudança...

O dia seguinte foi pouco emocionante. Ou não tão emocionante quanto ao que seguiria... hehe...

5 de abril. Segunda-Feira de Páscoa. Isso mesmo, podem perguntar pros alemães. Feriado. Não tínhamos muitos planos para esse dia, apenas descansar um pouco e ajeitar as malas pro próximo dia que, esse sim, seria movimentado. Ficamos em casa preguiça, só saímos a noite para uma voltinha na Sachsenhausen, o bairro boêmio de Frankfurt. A Day experimentou o tal Apfelwein, mas não gostou muito. Comemos uma salada com chucrute e salsichas, pra variar.


6 de abril. Esse dia sim foi cheio. Acordamos bem cedinho, pois precisámos estar na Hauptbahnhof as 6:30 com 4 MALAS e 2 MOCHILAS!! Fizemos milagres pra conseguir chegar à Bayreuth. Foram 2 trens, Frankfurt-Nürnberg e Nürnberg-Bayreuth, mas o pior era os momentos em que precisávamos carregar as tais malinhas. Enfim, conseguimos, mas chegamos mortos. Ao menos Bayreuth nos aguardava com um sol lindo. Tiramos o resto do dia pra descansar e relaxar um pouquinho.

Os dias seguintes foram de organização da vida por aqui. Ida à Universidade, uma olhadinha nos arredores do hostel, registro na prefeitura e no departamento de estrangeiros, busca de aula de alemão pra Day... E a descoberta de que tem uma fábrica de cerveja do ladinho de casa!! Mas isso são histórias para outros posts...


Abraços!

Morena, te amo.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Post a 4 mãos... Heidelberg e Schwetzingen

Esse post é especial...



4 de abril. O dia começou cedinho, com a ida até a Hauptbahnhof. Compramos o bom e velho Schöneswochenendeticket (que possibilita a viagem de até 5 pessoas durante o dia todo, pra qualquer lugar da Alemanha) e embarcamos em um trem rumo à Heidelberg! 

Chegando lá, a primeira impressão foi de uma cidade fantasma gelada. Pudera, domingo de Páscoa, pouco antes das 9 da manhã... Mas aos poucos o tempo foi abrindo e as pessoas começaram a aparecer nas ruas. Rumamos ao centro histórico, onde demos uma caminhada deliciosa pelas ruazinhas e suas casas bem conservadas. Ao longe, já se via o Schloss Heidelberg! (vou deixar a Day falar sobre o castelo...) A dúvida cruel agora era: como subir? A pé??? Não, vamos de bondnho!!! Um bonde quase vertical nos leva até a porta do castelo.


Castelo de Heidelberg


Este Castelo aparece sempre nas sugestões de qualquer guia de viagem pela região de Baden-Wüttemberg. Eu estava super empolgada para visitar qualquer castelo (embora soubesse que veriamos vários porque estamos morando na região com mais castelos da Alemanha). Subimos de bondinho contra a minha vontade, mas até que foi divertido. O Castelo é um paraiso arquitetônico de estilos e épocas distintas. Sua construção foi iniciada em 1544 e o castelo foi destruído em 1683 e 1689 por soldados de Luiz XIV, da França e reconstruido em parte. O que é chato é que nem todas as partes do Castelo estão acessíveis. No subsolo havia o museu da história da farmácia (patrocinado pela Bayer, claro) muito legal, muito bem organizado e muito bem reproduzido. 
Neste Castelo está também a maior tina de vinho do mundo, com capacidade para 127 000 litros. Esta parte foi engraçada, porque logo que entramos nos deparamos com uma tina que não me pareceu nada grande, em Urussanga tinha maiores, até que descemos mais um andar e descobrimos a verdadeira... ai sim!
O chato de ver esses luagres pessoalmente é que algumas coisas perdem a graça;  todo o encanto sobre castelos e sonhos se desmistificaram depois da visita. É lindo, é um castelo medieval e tudo mais, exatamente como aqueles que vemos em filmes (acredito até que alguns filmes já devem ter sido rodados lá), mas agora parece só ruinas como qualquer outro ponto turístico histórico. 
Mas o passeio com o meu amor foi bem gostoso e bem romântico. Passamos um final de semana lindo.

Schwetzingen


Depois dessa aventura, ainda tinha mais: Schwetzingen. Uma cidadezinha pequena nos arredores de Heidelberg, que esconde um palacete barroco e um jardim lindo. Pena que a primavera mal dava as caras, então a maioria das árvores e flores ainda estavam por abrir. E o campo de cerejeiras era fechado ao público... o que revoltou a Day e fez ela subir no murinho...


O jardim é imenso. Mas o mais divertido foi chegar lá, nós não sabiamos o nome da cidade, não sabiamos bem o que tinha lá para ver e não sabiamos nem como perguntar sobre o quê procurávamos. Foi o máximo! Chegamos são e salvos e ainda deu tempo para pegar o trem de volta para Frankfurt, claro que estávamos exaustos! Eu dormi praticamente toda a viagem de volta.  


Lorenço e Day

domingo, 25 de abril de 2010

Flohmarkt, Palmengarten, e mais...

3 de abril... Sábado de Páscoa.

Dia cheio Em Mainhattan. Como seria nosso único sábado na cidade, marcamos vários lugares para o mesmo dia. Mesmo o céu chochinho matinal não tirou nosso humor.

Acordamos cedinho pra pegar o mercado de pulgas. Tomamos café e rumamos ao flohmarkt. O mercado de pulgas de Frankfurt é enorme, e demos sorte de neste sábado, por ser feriado e por ser no lugar melhor (ele funciona todo sábado, alternando lugares), estava abarrotado. Ali se encontra de tudo: quinquilharias históricas ou não, roupas, móveis, eletrônicos, livros e mídias musicais (novos e usados), camelôs... Aproveitamos pra tomar uma cerveja, claro!


Segunda parada do dia: Palmengarten. O jardim botânico de Frankfurt, gigantesco, além das estufas imitando vários ambientes diferentes do mundo, e da casa das flores. Como a Primavera só está chegando, ainda não está tudo aberto, mas valeram algumas fotos lindas dos jardins e das flores. Além disso, estavam acontecendo exposições de orquídeas e azaléias. Azar, não?


Próxima etapa: Senckenberg, o Museu de História Natural e sua magnífica coleção de dinossauros e mamutes. Mas o que a Day gostou mesmo foi da parte dos mamíferos e aves atuais empalhados, e bateu fotos com o suricate, com o pinguim e com o albatroz. A parte de insetos e das tartarugas também é muito legal.


Fizemos essas coisas em menos tempo do que prevíamos, o que era bom, pois estávamos bastante cansados, já. A última parada do dia foi a Frühling Dippemess, a feira de primavera. Um grande parque de diversões misturado com um Biergarten. Tomamos um banho de chuva (né, Day?) e comemos um steak com pão e uma cerveja. Valeu o passeio.


Voltamos pra casa mortos. Fomos dormir cedinho, porque o outro dia prometia ainda mais, e sairíamos de madrugadinha. Finalizamos o dia com moranguinhos e chocolate...

A seguir, o incrível passeio em Heidelberg!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Caminho de Goethe

Este dia já foi mais tranquilo, pelo menos com menos pontos a visitar. Nosso compromisso maior era o passeio com uma guia da escola em que o Lorenço cursou alemão. Fizemos o caminho que Goethe costumava fazer na Páscoa e passamos em alguns lugares que existem até hoje de onde ela costumava parar para escrever.
O passeio foi legal, a guia se esforçava muito, ela só falava alemão, mas há muito tempo atrás tinha morado na Bolívia e por isso falava um pouco de espanhol, mas não lembrava de muita coisa... hehehehe.
Fomos além dos antigos portões de Frankfurt, onde a ciadade acabava.

Não vimos muitas coisas novas, caminhamos a beira do Rio Main. Aqui em um parque achamos uma obra de arte muito legal: ICH. Foi bem divertido.

No final do dia, comemos em um bar no centro de Frankfurt, que eu curti muito o nome Bar Celona. E a comida tava muito boa! Amo Tapas!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Kirche... Kirchen... Kirsche... Kirschen...

Primeiro de Abril!!! (Mas só lembramos disso pela manhã, quando todos no Brasil estavam dormindo, e tarde da noite, quando o cansaço já não deixava a criatividade agir...) 

Esse foi um dia agitado, passeamos por Frankfurt o dia todo. Um baita giro pelo centro histórico (com direito a entrada em todas as igrejas e ex-igrejas do caminho)... Alte Oper, Börse, Main Tower e Goethe Haus...


Main Tower foi um capítulo a parte. A Day encomodou tanto que resolvemos ir. Depois de 190 metros de subida de elevador (é um dos arranha-céus mais altos da cidade, de onde se tem uma vista linda em 360 graus), quem disse que dava coragem de chegar na beirada pra tirar fotos?? E nem estou falando de mim, que assumidamente tenho medo de altura. Mas justificava, o vento estava forte. Mesmo assim, saíram algumas fotos legais. A Goethe Haus é passeio obrigatório, ainda mais quando se é casado com uma literata. O babaovismo germânico pelo sujeito se justifica, pois além de poeta, o cabra foi cientista e político.

Um bratwurst na Hauptwache pra matar a fome, e lá se vai mais um dia em Frankfurt do lado da morena... Ah, apesar da assinatura aí embaixo, quem tá escrevendo sou eu. Ela tá aqui do lado me mordendo.

Abraços saudosos aos amigos.

sábado, 17 de abril de 2010

Agora sim...

Segundo a Day, a partir de agora eu posso postar no nosso blog...

Bom, não preciso comentar os quatro meses de ansiedade... Passar o natal, reveillón e aniversário solito em terras aridamente geladas... Mas os últimos dias foram pesados. O último dia, quando a Day já estava nos aviões para chegar em Frankfurt, foi loooooongo. Queria deixar tudo direitinho pra esperar por ela. E a espera parecia me jogar pra anos atrás, esperando ela em alguma rodoviária (Urussanga ou Criciúma)... sabe aquele sentimento de criança na véspera de Natal??

Limpei o quarto, o apartamento... claro que não durmi, e menos ainda fui à aula. Contava os minutos pra sair de casa, rumo ao aeroporto. Quando chegou a hora, uma passadita na floricultura, e vamos lá. Problemas típicos: qual o portão? Tá em tempo? Tá atrasado? Graças a Deus, não! Na hora exata (tipicamente alemão), o avião chega. Eu estava na porta, era o primeiro. Depois de minutos que pareceram horas, lá estava a minha morena. E QUE MORENA!! Mais linda que nunca, morenaça do sol brasileiro em roupas de frio. Demos aquele abraço apertado e aquele beijo de filme.

Fomos pra casa, onde eu lhe dei um banho relaxante e cozinhei pra ela. Comemos uma massa, e tomamos uma cervejinha alemã (aliás, em breve aqui, nossas aventuras cervejísticas!). Fomos deitar.

O primeiro dia em Frankfurt foi sem muita graça, pois ainda tinha compromissos por lá. Pela manhã, despedida da minha turma de alemão. A tarde, uma caminhada curta pelo centro, com frio e depois sol. À noite, despedidas dos guris do apartamento com a dona do lugar. Ainda estávamos cansados... Mas maiores aventuras virão em breve!



Tô cada dia mais apaixonado por essa morena. Muito bom ter ela comigo na Europa, tudo faz mais sentido, tudo tem uma luz diferente. Pode parecer clichê, mas é verdade. O meu quarto no apê tinha uma luz diferente. Um luz linda, morena.

Chegada

Esta foi a etapa mais tensa e mais eterna de todas. Adorei passear pelo aeroporto de Amesterdã, mas estava louca para chegar em Frankfurt e encontrar o Lorenço. Foi o voo mais curto e mais cheio de etapas... um portão para o outro, polícia federal, ônibus, embarque, comissária de bordo falando holandês a toda velocidade, chinês maluco do meu lado... avião que parecia um ônibus com asas. O legal é que foi 50 minutos... não deu tempo de nada, nem de tomar meu café que a comissária já queria meu copo....

Em Frankfurt foi fácil a chegada, o truque é seguir o fluxo e seguir quem tem cara de sabe o que estava fazendo (o pior é se alguem me seguiu...). O mais duro foi colocar as minhas própias malas no carrinho! Elas estavam pesando uma tonelada e nessa altura depois de mais de 24 horas de viagem eu já estava meio grogue...

Quando passei por tudo e vi a porta automática, lá estava o Lorenço do lado da mureta com um sorrisão no rosto e a mãozinha para trás (pensei: ele trouxe flores...), cena de cinema! Eis que um maldito segurança corta o meu barato, me interrompe e resolve me fazer perguntas, detalhe: ele não tinha que fazer isso, pediu meu passaporte e lá, lá, de onde eu vim, para que eu vim e blá, blá, só faltou ele pedir meu telefone...
Bom, passado chato alemão, consegui dar aquele abração e beijo cinematográfico e recebi lindas túlipas amarelas (minha cor preferida).

Fomos para casa de trem, com as famosas malas... tudo certo. Meu amor preparou uma deliciosa macarrona e tomei minha primeira cerveja na Alemanha com o maridão (a primeira de muitas...). Depois, só dormir por horas para me recuperar bem e uma boa desculpa para curtir o colo do namorido...

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Schiphol - Amesterdã

12h30
Tô surpresa como o voo foi tranquilo e rápido. Amei e não me senti nem cansada. O voo atrasou uma hora e meia em Guarulhos por causa da chuva e nós ficamos esperando dentro do avião, nesse tempo só coisinha boa: boa comida, boa bebida, bons filmes  e boas séries. Gostei do atraso, porque ele diminuiria meu tempo de espera em Amesterdã, onde como imaginei a ansiedade ja seria bem maior.
Fiz todo meu planejamento para depois que o jantar fosse servido: - vou ver Procurando Nemo e depois a série do Harry Potter em espanhol e em ordem cronológica. O problema é que ninguém me avisou que o vinho a 3000 metros de altura tem um efeito potencializado e eu só acordei no dia seguinte 30 minutos antes do desembarque, sem acreditar que tinha dormido 10 horas ininterruptas!!!

14h05
Meu voo  para Frankfurt saiu só às 15h55, agora seria rapidinho e faltava pouco. Nesse tempo já havia rodado boa parte do aeroporto de Amesterdã. De cima já amei essa cidade!!!! Os gramados verdes extensos/intensos, lindos! Adorei as lojas, os cartões-postais (comprei alguns para minha coleção, não poderia deixar de comprar), mas a minha visita mais especial foi ao bar/café da Heineken no aeroporto. Queria tanto tomar uma Heineken na Holanda, mas meu estomago e a sensação da viagem não permitia, mas sentei no bar e pedi um café! Huahauhuahua! Principalmente porque o menor copo  de cerveja era de 0,500 ml e ia até 1,5 l, e meu corpo ainda tava no fuso horário do Brasil (e lá eram apenas 08h00)
Gostei muito dos holandeses nessas horas, nossa como são simpáticos e educados, inclusive a Policia Federal. 

Acho que vou gostar da Alemanha e não querer mais voltar... ou não... como diria Caetano. Tô no portão certo, B18, agora é só esperar mais 15 minutinhos para o embarque em uma hora estarei com meu amor...

terça-feira, 13 de abril de 2010

É hora de ir

Depois de deixar as poucas coisas que tenho divididas entre um quarto em Floripa e duas malas, é hora de pôr as mochilas nas costas, pegar os passaportes e descer as malas.
Até aqui tudo bem, mas sempre tem uma despedida e aeroportos = lágrimas, lágrimas de idas ou lágrimas de vindas...
Papai, Mamãe e Thais me deixaram em Floripa, eu estava eufórica demais pra pensar na falta que eles vão fazer  (até o Diego vai me fazer falta - hehe), só na hora que vi minha mãe chorando e meu pai tentado disfarçar é que caiu a ficha.


Entrei correndo no avião e tentei pensar em qualquer coisa, ai comecei a mandar mensagens para eles para encher o saco e acabar com meus créditos que a partir de agora não iam valer mais para nada mesmo.
Dois segundos depois de apertar os cintos de segurança comecei a lembrar: - putz! Esqueci dos livros de alemão e do dicionário! Caramba!
Logo depois, comecei a me arrepender por não ter trazido um monte  de coisas e que vão me fazer falta. Também esqueci de etiquetar as malas, bem que a minha mãe falou para eu fazer isso logo que chegasse no aeroporto já que havia esquecido de fazer em casa, impossível de lembrar! - Tomara que elas não se percam!!! Tô levando um par de roupas extras na mochila de qualquer maneira.  A propósito adorei minha mochila nova, foi a melhor aquisição para essa viagem, sempre cabe mais alguma coisinha nela e ela tem garantia vitalícia!

sexta-feira, 9 de abril de 2010

ARRUMAR AS MALAS! (De novo)

Bom.. vamos à Alemanha. Aliás, vamos a Europa.

Ir para a Europa sempre foi um desejo meu, mas um desejo com uma certa certeza... eu sempre soube que uma hora ou outra estaria aqui. Sempre quis vagar por ai de mochila, ler sobre a história dos lugares, descobri coisas, me dedicar a conhecer cultura, historia e pessoas.  Esse dia chegou, da melhor maneira possível: um sonho de viver no velho mundo e acompanhada de um velho amor, casados, em lua-de-mel. Bom, mas antes de tudo isso, tiveram algumas etapas (1..2...3...4...etc...). 

ARRUMAR AS MALAS! (De novo)

Sempre gostei das viagens e nunca me incomodei em arrumar as malas, mas depois de tantas idas e vindas com a casa nas costas (e olha que comecei cedo... lá aos 14), to meio de saco cheio! Foi a casa da Nonna, várias repúblicas, a casa do namorado no final de semana, a casa do namorido, Buenos Aires ir e voltar, e mais esta!
De todas, esta viagem foi a mais desejada e a mais sofrida para arrumar as malas, não sei se foi o medo de destruir esse sonho tão platônico, medo de deixar a casa segura sei que não era, esse eu tenho certeza... enfim... demorei mais arrumei. No último monento, claro!  Nunca fui uma pessoa que faz um checklist, meses antes (nem mesmo na última semana), mas tinha uma idéia mental do que levar. Confesso que neste aspecto foi bem mais fácil em decidir o que deixar de fora pela experiência em Buenos Aires. Trouxe bem menos coisas e acho que trouxe demais.
Só consegui terminar com a ajuda da minha mãe, ou melhor, com a presença da minha mãe. Nesse ponto eu já estava ansiosa demais e não queria fazer mais nada. Só viajar. Por fim,  acabei. Agora era só esperar e abrir as malas na Alemanha e descobrir aos poucos o que eu esqueci...

sábado, 3 de abril de 2010

Brasília

Outra viagem que eu não poderia deixar de citar, foi a viagem para o ENEL (2005 ou 2006? Não lembro e daqui não tenho como consultar), em Brasília. Foi muito interessante por vários motivos: o primeiro e clássico foi ter visitado os pontos turísticos de Brasília com companhias tão divertidas e empolgadas! Como Marquito, Vanessa, Ana Paula, Jaqueline, Sabatha, André, Mirellana, Mariana, Luana, Florencia e outros que não vou lembrar para nomear, principalmente as companhias que nós nos fizemos ser no ônibus da Paraiba que entramos de penetra para poder circular pela cidade de forma mais segura e mais barata.
Oscar Niemeyer é um gênio. Tudo tão simples e tão lindo. Incrível.
O segundo bom motivo da viagem, foi a oportunidade de ver de pertinho alguns "linguiças" importantes e ouvir algumas conferências, paleestras brilhantes (bem algumasssssss...) e durante um a programação e uma briga de comida, digo, fila de comida e outra conhecer muitas pessoas interessantes de lugares diferentes do país e até de paises vizinhos.
O terceiro, é que se até agora eu e Ana Paula tivéssemos alguma dúvida sobre a nossa amizade, nessa semana ela teria acabado... passamos por cada uma juntas, sempre coladinhas... inclusive dividindo o mesmo colchonete de viagem de solteiro por uma semana. Não teve outro jeito, anos depois eu e Lorenço viriamos a ser padrinhos do seu casamento.

Só tenho boas lembranças dessa viagem!! Apesar de todos os pesares foi maravilhoso! Todo universitário precisa fazer isso uma vez na vida! Entra na lista de plantar árvores, escrever um livro e ter um filho.

Visitas do Mundo Inteiro

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