terça-feira, 21 de setembro de 2010

Jardins do Castelo de Praga

Estes dias vamos estar em off... recebendo amigos e curtindo a Bavária com eles! Aliás, OKTOBERFEST in München na sexta! Por isto, vamos postar umas fotos dos Jardins do Castelo de Praga para encerrar o tema e na próxima semana mostrar outros lugares pelos quais andamos dando uma voltinha...

Uma das entradas possíveis para o Castelo é pelo Jardim

Para mim ele só quis mostrar a bunda...

Roubou a atenção

Show de Rock Tcheco. Alguém se candidata?

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Um pouquinho da Culinária Tcheca - Praga

Outro momento importante da nossa viagem (para os dois "ogrinhos" aqui), foram os momentos das refeições. De modo geral, a comida não foi tão surpreendente para nós, porque não se diferencia tanto da alemã: é baseada em batata, repolho e carne de porco, então, não foi desta vez que nos livramos das batatas. 
Na culinária Tcheca as duas coisas que mais se distanciam da alemã são com certeza: o nome dos pratos (sem condições de acertarmos ou lembrarmos) e também o sabor da cerveja, embora também seja a bebida nacional da República Tcheca está muito longe da qualidade alemã. Eu sei, especialista dirão o contrário...


Nas feiras ao ar livre era muito comum, encontrarmos o famoso “presunto tcheco” e um doce muito comum por lá o Ceske Trdlo. Parece uma massa de pão enrolada num cilindro de metal que vai ao fogo. Depois de cozida a massa recebe uma camada de açúcar e canela. Porém, não chegamos a provar nem um nem outro.  

Os costumes alimentares da população tcheca não diferem muito das outras nações européias. O dia é dividido em partes pela trindade dos pratos: o café da manhã, o almoço e o jantar. Para maioria dos tchecos, o almoço é o prato principal do dia. Em casa ou no restaurante, o almoço típico consta de três pratos: sopa, prato principal e sobremesa (ou, eventualmente, salada). "Tudo começa com a sopa", dizem as mães tchecas aos seus filhos. Nos provamos uma sopa deliciosa dentro de um "prato de pão" (também muito bom por sinal), perfeito pra temperatura de lá. Assim como para os alemães a sopa de goulash é popular por lá também, mas sempre servida no pão, já aqui na Alemanha na maioria das vezes não.

O Lorenço mais corajoso provou língua de boi defumada como uma entrada. Eu nem tentei.  Mas o que eu não podia deixar de comer era a sobremesa, cada combinação de crepe: com chocolate, frutas, sorvetes, licores... ai, enlouqueci!  Vale muitooo a pena! Culinária também faz parte da cultura de um povo e diz muito sobre este e eu não tenho problemas em experimentar! ;) (em geral).
Aconselho sempre que viajarem ir sem preconceitos e tantar comer os pratos locais, nada de sair de um lado do mundo e ir pra outro para comer MacDonald's, me poupe! 


segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O Rudolfinum e o mestre Mozart

Fazendo o caminho de Turista em Praga, ao sair do Bairro Judaico e avistar o magnânimo castelo sobre a colina, do outro lado do Moldava, uma olhadinha pra direita nos mostra, na praça Jan Palach, um imponente edifício neo-renascentista, apinhado de estátuas na parte superior. Esse é o Rudolfinum.



O Rudolfinum foi construído em entre 1873 e 1885, por um banco checo, para comemorar seu primeiro cinquentenário, e se tornar uma "casa de artistas". O bom e velho Príncipe Rodolfo foi o patrono da construção do edifício, que acabou levando seu nome. Ali se deu o primeiro concerto da Filarmônica Checa, conduzido pelo compositor Antonín Dvořák, que acabou por dar nome à sala principal do edifício. Na parte exterior, ostenta estátuas de vários compositores e artistas famosos, como o próprio Dvořák, Mozart (que viveu na cidade) e Beethoven, entre muitos outros.



Durante o tempo, esse edifício já foi utilizado, além de casa de exposições de arte e espetáculos, como parlamento e sede de polícia. Por falar nisso, adivinha qual prédio foi usado como sede durante a ocupação nazista?

Sobre isso, vale contar mais uma das lendas de Praga. Contam que, por ocasião de uma visita do Führer, a Filarmônica Alemã se apresentaria no lugar, para homenagear o homem. Quem mandava em Praga na época era nada mais, nada menos que Reinhard Heydrich, o protetor nazista de Bohemia e Morávia, braço-direito de Hitler, e apelidado carinhosamente de "carniceiro de Praga". Acontece que, nos preparativos, Heydrich ordenou a soldados que subissem no teto e sumissem com uma das estátuas, a de Mendelssohn, compositor judeu, não-ariano. Até aí, tudo bem. Mas você, caro leitor, saberia diferenciar, entre várias estátuas sem nome, quem é Mendelssohn? Fácil, né?

Conclusão: "Acho que é aquela ali..." Ainda bem que alguém percebeu a pequena falha a tempo. Os caras estavam retirando simplesmente a estátua de Richard Wagner, compositor prediletíssimo do Führer.

Depois da guerra, Rudolfinum se tornou residencia da Orquestra Filarmônica Checa, e é o palco do Festival de Primavera de Praga desde então.

Já que tocamos no nome de Mozart, falemos um pouco de sua passagem por Praga. "Meine Prager verstehen mich", minha Praga me entende, teria dito o compositor. Mozart se mudou de Viena para Praga após a ópera Bodas de Fígaro ter feito um sucesso estrondoso na cidade (ao contrário do que aconteceu em Viena), inclusive dito por Mozart ter sido este o dia mais feliz de sua vida. Um empresário da cidade bancou sua estada, para que ali compusesse uma nova obra.


Após alguns anos aproveitando os prazeres e os prazeres da cidade (ou usando isso como um analgésico pelo fracasso em Viena), Mozart compôs Dom Giovanni, talvez sua obra máxima, que estreiou no Teatro Estatal. A casa onde Mozart viveu continua lá, assim como teatro (na foto acima), e a cidade guarda com carinho as recordações da passagem do gênio por ali.

Pra finalizar, vale citar os teatros de marionetes e de luz e sombra de Praga. Os teatros de marionetes são montados com bonecos perfeitos (que podem ser adquiridos em lojas especializadas em Praga, um belo souvenir), inclusive apresentando obras consagradas, como o próprio Don Giovanni.



E o Teatro Negro de Praga, que é um tipo de representação que se caracteriza por utilizar um palco negro, com uma iluminação estratégica que dá lugar a um fantástico jogo de luz e de sombras. Nessa viagem não deu tempo de assistir nem um dos dois, mas está nos planos, né, Day?


quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Praga - Museu do Comunismo e A Casa Dancante


Já citamos várias vezes aqui o passado político de Parga em relação às guerras e principalmente a este passado recente Comunista que trás tantas lembranças amargas aos praguenses e tão cheio de maus adjetivos. A História da Revolução de Veludo é muito envolvente e interessante, indico leituras a respeito aos interessados por este tipo de assunto. Não vamos nos alongar sobre isto e nos repetir porque não somos especialistas nas áreas de política ou história, porém, como turistas observadores não poderiamos deixar de citar este detalhe tão curioso que evidencia o ressentimento da população de Praga no que diz respeito ao Período Comunista.


Localizado bem no centro da cidade está o Museum of Communism, que não faz parte do roteiro turístico da cidade, por razões obvias.  Trata-se de uma exposição permanente que mostra o antigo regime sob vários aspectos: a vida diária, políticos, propaganda, educação, arte. Lá também pode ser visto como era o sistema de interrogatório da Polícia Secreta bem como um documentário sobre o período 1968-1989. O curioso está nas ironias que já estão implícita nas imagens que indicam a entrada para o museu, onde um ursinho "meigo", "amigo" que segura uma metralhadora, ou  uma Matyoska (típica bonequinha russa), com dentes afiados que recepciona os visitantes. Outro detalhe importantíssimo é que o Museu fica nos fundos de um prédio (quase impossivel de localizá-lo) onde funciona um Cassino e logo ao seu lado o MacDonald's. Quais coisas representariam melhor uma crítica direta ao Sistema Comunista? Achei esta atitude o máximo e muito interessante! 
Outro edifico, desta vez, nada oculto, pelo contrário bem evidente às margens do Rio Maldova, em uma das principais ruas da cidade e uma das mais movimentas, está outro edifício não menos interessante, criado em 1994, pelo arquiteto croata-tcheco Vlado Milunić, em cooperação com o arquiteto canadense Frank Gehry, para ocupar um terreno baldio com restos de um antigo edifício, do bombardeio de Praga, de 1945. 


O edifício é conhecido como Dancing House, porque lembra um casal de dancarinos, mas seu nome correto é Nationale-Nederlanden. A ideia inicial era que ali funcionasse um Centro de Cultura, porém hoje trata-se de muitas salas comerciais a maioria ocupadas por escritórios de grandes multinacionais. 


Impossivel não olhar para esta construção tão curiosa no meio de tantos prédios neobarroco, neogótico e art nouveau pelos quais Praga é famosa.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Franz Kafka



Frantisek Kafka (nome tcheco), mais conhecido como Franz Kafka, foi um dos maiores escritores de ficção da língua alemã do século XX. Kafka nasceu numa família de classe média judia alemã, em Praga, na época em que  o Império Austro-Húngaro dominava o país (atual República Checa) e foi criado em tripé cultural: alemão, tcheco e austríaco. O conjunto de suas obras destaca-se entre as mais influentes da literatura ocidental — a maioria incompleta e publicadas postumamente pelo seu amigo Max Brody , que na verdade foi encarregado por Kafka de jogá-las fora depois de sua morte. Sorte para o mundo que Brody tenha sido um mal amigo e tenha publicado-as ao invés de se desfazer delas .

O que chama a atenção em suas obras é que Kafka sempre as escreveu sem a intenção de publicá-las, como um desabafo.


Seu estilo literário angustiados, opressivos, que refletiam a própria alma atormentada de Kafka presente em obras como a novela “A Metamorfose” (1915) e romances incluindo “O Processo” (1925) e “O Castelo” (1926) retrata indivíduos preocupados em um pesadelo de um mundo impessoal e burocrático muito atual e relacionado ainda com o homem do século XXI. 
Consta que Kafka era uma pessoa muito atormentada e este tormento teria se iniciado ainda na sua infância pela pressão do pai. Sentia-se de alguma forma culpado ou responsável pela morte de dois irmãos mais novos, ainda bebês. Sua primeira relação sexual foi desastrosa e traumatizante esteve várias vezes no sanatório. Teve vários casos amorosos mal resolvidos, uns por intervenção dos pais das moças, outros por desinteresse próprio. Kafka aprendeu alemão como sua primeira língua, contudo era quase fluente em tcheco. Kafka se considerava incapaz nos estudos, tanto que em uma carta a Felice Bauer (uma das mulheres com as quais tentou-se casar e desistiu e com quem trocou muitas correspondências) ele declara que não acreditava que conseguiria concluir o ensino médio. Quis estudar filosofia e foi podado pelo pai que deu somente as opções de Química ou Direito, porque queria que o seu filho tivesse uma vida próspera e menos sofrida que a sua. Para isto criou até uma escola para garantir a educação dos filhos (como falamos no post do dia 12/08). Escolheu Química. Desistiu. Foi para o Direito. Formou-se, mas nunca gostou. Passou a vida tentando se achar e, pelo que se sabe, não conseguiu.
Seus livros, tratam-se sempre de personagens que são oprimidos e perseguidos (dizem os especialistas que esta pode ser a representação de sua vida e da opressão sofrida pelo pai, quem tenta sempre controlar a vida do filho). 
O mundo conheceu e aclamou Kafka antes de Praga, as publicações de Kafka foram proibidas pelo nazismo e mais tarde pelo comunismo, chegando aos compatriotas de Kafka há apenas 20 anos, quando já há muito era conhecido e estudo no mundo. Não tenho certeza desta informação, mas o que me lembro de o guia falar é que a primeira publicação dos livros de Kafka  foi em inglês e só mais tarde em alemão.
A primeira estátua dedicada a Franz Kafka, que nasceu e está sepultado (no cemitério de Zizkov) na cidade de Praga, foi colocada recentemente. A estátua fica no bairro judeu Josefov, em frente à sinagoga espanhola em Vezenská. A estátua trata-se de uma leitura de suas obras e de sua vida, onde um homem muito pequeno sobe sobre um homem de terno sem cabeça e passa a controlá-lo, seria o momento que Kafka toma o controle da própria vida e passa a lutar contra o fantasma do pai. Este gigante esmaga um inseto,  personagem do seu livro – talvez o mais conhecido – “A Metamorfose “ que narra o caso de um homem que acorda transformado num gigantesco inseto.
Em Praga estão duas casas onde Kafka passou parte de sua vida. Ele tinha uma relação muito próxima com uma de suas irmãs, Otilia. Consta que foi ela quem alugou uma pequena casa na Viela Dourada, uma ruela na região do Castelo com inúmeras casinhas claustrofóbicas. Franz resolveu passar ali um tempo, escrevendo. Dizem que porque ali era mais tranqüilo, longe do barulho da cidade e Kafka apreciava o isolamento e a tranqüilidade. A Viela Dourada hoje faz parte do Castelo de Praga e a casa (nº 22) onde Kafka ficou está lá, abrigando uma loja de produtos de Kafka (é claro). Outro local kafkaniano de Praga é o Museu Kafka, que não visitamos por falta de tempo, mas está na nossa lista para quando voltarmos com certeza. Lá está uma exposição chamada “A Cidade K. Franz Kafka e Praga”, que mostra com vários manuscritos e primeiras edições do autor, além de fotos de Praga no início do século XX (parece cenário de uma história… de Kafka) a também instalações 3D.  O Museu Kafka fica em Malá Strana.
Não confunda o Museu nem a Casa da Viela Dourada com a casa onde Kafka nasceu, no bairro judeu de Josefov. Nesta casa funciona hoje um restaurante, o Franz Kafka House Restaurant. Mas como em Praga tudo tem muita história, o mesmo edifício tem fundações do século XIII e restos de uma prisão do século XVI, para onde eram levados alunos desobedientes.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Josefov, o Bairro Judaico de Praga

Bom, como dá pra perceber até agora, praga reserva inúmeras surpresas, de todas as formas e estilos. Um bom exemplo disso é o Bairro Judaico.


Este Bairro existe desde 1179, ano em que o Papa Inocêncio III decretou que cristãos deveriam afastar-se de judeus. Desde então, a comunidade judaica de Praga permaneceu 700 anos confinada em um gueto, cercado por um muro que só foi derrubado em 1848. Durante todo este tempo, não era permitido a estes que saíssem e a ninguém que entrasse. Todo o desenvolvimento da comunidade vinha de dentro. As pessoas nasciam e morriam sem contato com o mundo exterior (daqui a pouco vou falar do cemitério).


Durante o terceiro Reich, o país foi anexado. Porém, ao contrário dos outros países onde judeus eram exterminados e suas propriedades saqueadas e destruídas, o bairro judaico de Praga foi mantido intacto, por orientações de Hitler, onde ele pretendia deixar apenas uma família viva, vivendo dentro do que hoje é a Sinagoga Espanhola para servir no futuro como um "museu vivo de uma raça extinta".

Hoje, o Bairro Judeu se converteu em um dos pontos altos da visita a cidade. O memorial conta com um Museu, e engloba várias sinagogas e o antigo cemitério judaico. A sinagoga Pinkas, construída em 1535, é provavelmente a mais interessante entre as sinagogas do museu. Após a guerra, converteu-se em um memorial aos judeus mortos na Boêmia e na Morávia - em suas paredes estão os nomes de 77.297 deles, dizimados nos campos de concentração. As outras sinagogas são: Maisel, construída entre 1590-92 e renovada em estilo barroco em 1689 após um incêndio, funciona como local de exposições; A sinagoga Espanhola, um pouco mais afastada, de 1868, bastante curiosa pelo seu estilo mouro (mais um bom exemplo da diversidade de Praga); e a sinagoga Klausen, na saída do cemitério antigo, do final do século 17, reconstruída em torno de 1880.

Além destas, ainda há a Sinagoga Velha-Nova (Staronová), a mais antiga sinagoga da Europa Central e a mais antiga sinagoga ativa do mundo. Os serviços religiosos são celebrados (com o único intervalo nos anos da guerra de 1942 a 1945) desde o final do século XIII. No sótão da sinagoga, conta-se que está escondido o corpo de Golem - um ser gigante feito de barro, inseparavelmente ligado à atmosfera misteriosa de Praga e do próprio Bairro Judeu.

Mais uma lenda de Praga: O Golen

A lenda conta que o rabino Löw, de Praga, durante o século XVI, teria criado um golem para defender o gueto de Josefov contra ataques anti-semitas. O golem teria sido feito com a argila do rio Moldava. Seguindo rituais específicos, o rabino construiu o ser e fez com que ele ganhasse vida recitando um encanto especial em hebreu, e escrevendo na sua testa a palavra Emet, que em hebraico significa "verdade". O golem deveria obedecer ao rabino, ajudando e protegendo o gueto. Durante o dia, o rabino escondia o golem no sótão da sinagoga. Porém, o golem cresceu, se tornou violento e começou a matar pessoas, espalhando o medo. Foi então prometido ao rabino que a violência contra os judeus pararia se o golem fosse destruído. O rabino concordou e destruiu o golem apagando a primeira letra da palavra Emet que formaria a palavra Met que significa "morto" em hebraico. Lenda ou não, durante o terceiro Reich, dois soldados subiram ao sótão para verificar o que havia lá trancafiado e nunca mais voltaram. O Sótão está selado desde então e muitas pessoas que passam por ali, dizem ter visto algo. O fato é que depois do desaparecimento dos dois soltados até Hitler se colou receoso a respeito desta criatura.

Outro ponto interessante do bairro judaico é o antigo cemitério judaico. Possui aproximadamente 12 mil sepulturas, sendo o de maior número de sepulturas pela menor área existente (cerca de 1 hectare). Sem espaço para enterrar seus mortos, os judeus se viram obrigados a sobrepor lápides umas às outras. A mais antiga data de 1439, e até 1787, cerimônias fúnebres ainda eram realizadas ali. Existem lápides de estilo gótico tardio, renascentista, barroco e rococó.


quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Castelo de Praga e Arredores: Portões e Basílica de São Jorge



Mais uma Igreja dentro do próprio castelo, Igreja de São Jorge, porém não tão suntuosa desta vez quanto a Catedral de São Vito, a Basílica está ligada diretamente ao convento de São Jorge (ano 920), é um dos exemplares mais importantes de arquitectura românica em Praga. Assim dá para entender porque o Castelo é o maior do mundo... e porque Praga recebe o título da Capital das Cem Torres


Dica:

A basílica alberga a colecção de obras artísticas do período dos finais do século XVI até os finais do século XVIII. A exposição é administrada pela Galeria Nacional.


Outro fato curioso no Castelo é a história interessante dos Portões do Castelo. Ao final de uma das construções do Castelo (porque o Castelo é uma colcha de retalhos de épocas e estilos, sendo sempre modificado, ampliado e melhorados por seus soberanos). Ao final da construção, sabe-se lá porque cargas d'água, os construtores não foram pagos. Eles como vingança, ao concluir a placa que continha escritos em latim, ao invés de escreverem ANNO em latim (com dois N), escreveram ANO (apenas com um N, que em latim significava Ânus), o fato é que o erro (proposital ou não), foi percebido apenas séculos depois.





Outro fato que torna o portão interessante é a vista que se tem da cidade de dia ou a noite. MA-RA-VI-LHO-SA!

Por falar nisso, pode-se visitar o Castelo a noite sem problemas, apenas os cômodos não estarão abertos, mas a cidade e a Ponte Carlos iluminada vale a subida. Nós fomos e voltamos a pé e nos pareceu super seguro.



Dica:

Pela saída secundaria do Castelo, logo ao descer você encontrará uma Taberna que foi construída literalmente embaixo do Castelo em um estilo todo medieval, desde a caracterização dos atendentes, a decoração, o cardápio, um clima todo de época para quem gosta deste período medieval. Super interessante!


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