quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Stuttgart - Alemanha - A cidade dos Autos! - I



Como você conhece esta cidade? Com o nome de Stuttgart ou com a estranha tradução latina para Estugarda? 
Neues Schloss em um dia frio qualquer - Sutttgart
Na verdade, a história diz que o nome da cidade surgiu de um haras, conhecido como Stutengarten, no século X, que teria dado origem a cidade. Com certeza algo desta cidade você já ouviu falar; não é mesmo?  Pode parecer-te familiar porque lembra o nome de uma equipe de futebol de algum torneio que você já assistiu, ou você ouviu falar que algum jogador brasileiro já jogou lá, porque a equipe de futebol mais importante de Stuttgart, leva o mesmo nome da cidade. Outra possibilidade pode ser o fato de a cidade ser a origem de empresas como Mercedes-Benz, Porsche, ou ainda por ser a sexta maior cidade da Alemanha, capital do Estado de Baden-Württemberg, sul da Alemanha.
Enfim, já deu para sacar que a cidade é uma grande capital econômica, industrial,  com castelo magníficos, resorts luxuosos, muita história, arte, famoso centro cultural e editorial, com famosa companhia de balé, orquestra de câmara e ainda os museus Mercedes-Benz e Porsche.
Grupo de Cosplay por ai...
Esta viagem nós fizemos de uma maneira diferente. Lorenço foi a trabalho, visitar algumas fábricas (entre elas a Mercedes-Benz) e eu fui por diversão, logicamente. No entanto, fomos separados, eu de trem, sozinha, um dia depois e ele em uma excursão com seu grupo de trabalho, no caminho ele parou em Ulm, cidade natal de Albert Einstein, eu não conheci esta cidade.
Bom, o Lorenço mal conheceu a cidade, por causa do trabalho. Eu caminhei muito e vi muitas coisas, mesmo com meu alemão precário. Foi muito divertido! 
Para os que vão até Stuttgart unicamente para conhecer as fábricas e museus das famosas montadoras vai um lembrete: se você não estiver viajando pela Alemanha de carro, precisará de um carro para ir até às fábricas  (no caso de você não dispôr de muito tempo), porque logicamente estão fora do centro da cidade e uma em cada ponta, com certeza é possível chegar de outra forma, mas lembro que verificamos para eu encontrá-los por lá e era muito trabalhoso e eu perderia muito tempo no percurso, como não sou aficionada pelo tema carros, este foi o ponto pelo qual decidi ficar curtindo mais da cidade, que para as meninas, tem a Königstrasse uma loucura para compras!

Como conhecer Stuttgart? 


Eu usei a super técnica "perca-se por ai", sai andando pelas ruas sem muitos objetivos e vi coisas  muito legais e algumas inusitadas. A falta de sol até tentou "brochar" meus passeios, no entanro segui em frente com minha máquina. Entre um castelo e outro, uma feira e outra, um museu e outro, um grupo de executivos ou cosplay e outros... 
A primeira parada foi a área  da Schossplatz, a visita ao Neues Schloss, erguido entre 1746-1807, que incrivelmente consegui por alguns segundos a área da frente do castelo vazia, sem uma alma viva circulando para uma bela foto panorâmica. O Neues Schloss, ou seja, Castelo Novo,  é um parada obrigatória para turistas e um das construções mais importante da história da cidade de Stuttgart, foi residencia dos reis de Württemberg, tem estilo barroco (1746-1806), e atualmente  abriga os departamentos locais do governo do estado. 
Na frente deste castelo, está a Schossplatz, se você se sentar por ai alguns minutos e observar o movimento, verá pessoas e situações interessantes, outra boa opção é visitar a elegante Königsbau-Passagen e tomar um sorvete enquanto observa o vai e vem da Königsstraße. A Königsbau é uma galeria de compras chiquérrima com todas as marcas internacionais. Foi construída em 1860, por ordem do Rei Guilherme em estilo clássico tardio. Um edifício magnifico, com colunas jônicas e coríntias, dois pórticos na forma de um templo grego de 135m de comprimento. 
Dica: um ótimo lugar também, para se posicionar e tirar uma foto panorâmica da Sclossplatz. 

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Nossa casa e nossas flores em Bayreuth, Alemanha

Uma das coisas que eu amava na Alemanha (e também na Argentina) e que eu gostaria que fosse um costume brasileiro também é a tradição de sempre ter flores em casa, não importa de que maneira, em vasos pequenos, mini-jardins nas janelas, sempre ter um vaso em uma parte da casa ou em todas as partes da casa. Lá você encontra uma barraquinha de flores, ou floricultura em todos os bairros, em geral, excetuando algumas espécies especiais, a maioria das flores eram bem baratas! Toda semana eu ganhava uma florzinha diferente, além das nossas plantinhas que tentamos não matar ou congelar.  
Na verdade, eu entendo porque não é um hábito por aqui comprar flores todos os dias no caminho de volta para casa do trabalho, aqui em Floripa nem existe esta possibilidade, ou você comprar um buquê super produzido, ou um vaso. Não há como comprar flores para levar para casa, nem em unidade. No mínimo você gastaria uns R$ 40,00. Segundo a proprietária de uma das floriculturas, não são mais baratas porque as pessoas não compram todo dia e nós dizemos que não compramos sempre porque não são baratas! Enfim... 
Eu amo tulipas (e se tudo der certo, elas estarão presentes de alguma maneira na nossa cerimônia de casamento um dia...) então, tive o prazer e na maioria das vezes a doce surpresa de toda semana ter uma cor diferente em casa, além delas compramos outras, porém lá em casa elas sempre foram as estrelas! São muito fáceis de encontrar quase durante todo ano, com exceção do inverno (entre novembro e janeiro mais ou menos). 
O divertido de tudo isto era ver a cara dos europeus em geral quando eu dizia que amava tulipas... eles pensavam: "vocês tem tantas cores e plantas no Brasil... como se encantou com tulipas?" deve ser porque para eles é tão fácil de serem encontradas como as gerberas aqui para nós, que não acham tudo isto sei lá... gosto não se discute não é mesmo? 
Bom, compartilho algum dos meus vasinhos que tanto tenho saudades com vocês! 

domingo, 6 de novembro de 2011

Grill em Bayreuth, Baviera, Alemanha

Tentamos nos adaptar, mas às vezes a saudade batia... o que fazer, então? Vamos tentar matar as saudades do nosso Brasil do jeito que dá! Meu marido adora fazer e comer um bom churrasco, porém, tínhamos algumas dificuldades na Alemanha: 
1°) A carne bovina não é a fácil de encontrar nos supermercados, são poucos cortes e os preços são bem salgadinhos. 
2°) O porco é o popular aqui e há muitas opções! 
Churras na sacada em Bayreuth
3°) Churrasqueira? Bem, não existem exatamente churrasqueiras e sim uns grills... churrasco de alemão são uns bifes de porco e linguiça na grelha com cerveja na temperatura ambiente...
Depois de alguns meses um amigo brasileiro nos ofereceu um grelha que ele tinha e não usava, porque era um inferno de limpar (e de verdade era!), porém, deixou-nos muito felizes e fizemos alguns "churrasquinhos" da maneira que dava na nossa sacada. Não foram muitas ocasiões, porque o bom tempo e a temperatura agradável para estar na rua não duraram muito tempo, apenas uns 2 meses... mesmo assim foram muitos churrasquinhos divertidos! 
E um brinde a criatividade e a capacidade de adaptação dos brasileiros mesmo em terras frias!
Nosso mascote "Bigadeiro" e os brigadeiros alemães!
Ah! Claro que todo churrasco precisava de uma sobremesa à brasileira, eu improvisei uns brigadeiros, ficaram meio amarguinhos e moles, mas era o que dava para fazer com os tipos de leite condensado e creme de leite de lá... :)
Outra coisa legal que meu marido fez enquanto estávamos por lá, foram as coleções de figurinhas de campeonatos de futebol! Logicamente que uma delas foi a da Copa do Mundo de 2010. Adorávamos comprar os pacotinhos de figurinhas em vários lugares diferentes e países e ele mais que isto, adorava montar, organizar, classificar e fazer trocas de figurinhas nas redes sociais onlines, com vários lugares da Europa, o que também nos ajudava na coleção de selos! :)
Meu colecionador e suas figurinhas!

Final da Copa do Mundo de 2010, na Baviera, Alemanha

Centro de Bayreuth em final de tarde de verão

Bom, primeiramente desculpem-nos pelo "abandono" do Nossas Viagens, todo dia pensamos: "precisamos escrever no Blog, precisamos escrever..." mas voltar ao Brasil nos fez voltar a nossa correria também, trabalho, amigos, casa, mudança, uma loucura!!! E claro, entre um compromisso e outro umas viagenzinhas por aqui só para não perder o costume... Não se preocupem, na sequência virão postagem do turismo nacional que também é super interessante, não esquecendo que vivemos em um ponto turístico muito cobiçado atualmente e como moradores da Ilha da Magia, mais conhecida como Floripa, poderemos dar dicas valiosas!

Não sei se foi ato falho ou o que aconteceu, no entanto, entre tantos posts da Copa do Mundo de 2010 eu acabei esquecendo de postar sobre o último jogo. Deve ser porque no meio disto veio a nossa viagem a Praga, República Tcheca que eu amei tanto e não quis interromper os posts! :)
Alguém tinha que comemorar...
Bom, a experiência de ver uma Final de Copa do Mundo fora do seu país, com seu país fora da final e sendo ela com a equipe que desclassificou seu país, não foi muito interessante, digamos desta maneira...
Saímos apenas eu e o Lorenço, já que nesta altura do campeonato os brasileiros já tinham se dispersado e também era época de férias de verão, todo mundo aproveitou para viajar. 

           Milchshake

Aproveitamos para tomar um sorvete italiano delicioso, uns drinks e torcemos obviamente para a Espanha, que foi a campeã e recebeu seu primeiro título. Fiquei com raivinha da Holanda :)
Era uma noite de verão muito gostosa e sem muitos agitos, porque depois que a Alemanha também caiu, os cidadãos alemães simplesmente desconsideraram a Copa: nenhum telão, ninguém nas ruas assistindo ao último jogo, nenhum comentário, nada! Aqui no Brasil pelo menos ainda continuamos o mínimo interessados, parece-me... 
Depois de parabenizar alguns 5 espanhóis que encontramos na rua, fomos para casa pedalando e rezando para que em 2014 o final da Copa do Mundo no Brasil seja bem diferente!

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Baviera - Schloss Fantasie

Era final de semana, não estava tão frio e agora os dois tinham bicicletas. Ótima oportunidade então, para explorar a cidade de bike! Já tínhamos dado muitas pedaladas pelo centro da cidade e região, mas havia um tal de Schloss Fantasie que ainda não havíamos visitado, procurando informações na net, não encontravamos muita coisa, principalmente sobre o caminho para irmos de bicicleta, os chamados "fahrradweg". Naquele momento eu pensava que apesar do nome de "Castelo", ele não era nada mais que um parque, depois da visita entendi que era ambos. Juntamos o pouco de tudo que sabíamos e fomos em frente, o caminho tinha até algumas áreas "radicais", estávamos tão acostumados com áreas planas que quando vimos uns morrinhos os dois sedentários aqui se surpreenderam e logicamente ficaram mortos.
No caminho descobrimos que não encontrávamos informações sobre o Schloss Fantasisie, porque procurávamos de forma errada. Ele não está exatamente em Bayreuth, mas em uma "vila" vizinha, os chamados "dorf". 

Bom, o lugar é um mix de parque, castelo e museu... bem interessante o passeio por lá. Há um palácio renascentistas de 1757, que pertenceu a  Elisabeth Friederike Sophie, a Duquesa de Württemberg - foi a única filha de Margrave (uma espécie de Conde ou Marquês) Friedrich  e Guilhermina (personagens importantes da história de Bayreuth e região) e ela o usou como segunda residência de verão. O Palácio, suas obras de artes e seus jardins estiveram no poder dos descendentes da Duquesa Elisabeth até 1882, quando o Duque Pilhip decide vendê-lo a um senhor feudal.  A residência passou por vários proprietários, até que em 1929, novamente em mãos aristocráticas,  de Edmund Fürst von Wrede e sua mulher argentina e muito rica, Edda, ela o embeleza e o aumenta. Porém no período do Terceiro Reich se tornou "compulsão voluntária" e Edmund teve que vender sua propriedade, junto com todo o mobiliário por um preço ridiculamente baixo para a administração imperial dos professores nazistas. A família se retirou para a Argentina. Em 1945, as forças americanas vindas de Bamberg , tomaram o que restou do Palácio que já havia sido completamente saqueado e o usaram como hospital. Com o fim da guerra a  Cruz Vermelha da Baviera alugou o prédio e o transformou em  hospital de tuberculosos. Já na década de noventa o Estado da Baviera, de acordo com os planos da Administração dos Palácios da Baviera transformou toda a área em Museu.

O resultado desta história toda foi um palácio magnífico, com um jardim agradabilíssimo, com lagos, vegetação e flores diversificadas, um paisagismo lindo e coisas intrigantes: como algumas tumbas ou homenagens a personagens históricos, no meio dos jardins!








domingo, 21 de agosto de 2011

Brasileiros por todas as partes!

 Bons momentos dos Brasucas no exterior!

Onde há brasileiros há festas! E digo mais: não importa o improviso, sempre encontramos um jeito de fazer feijoada!
Todo mundo longe de casa há algum tempo, brasileiros de todas as partes e amigos estrangeiros que sentem carinho pelo Brasil, alguém conseguiu trazer feijão até Bayreuth (Alemanha), acho que foi o Marcos e pronto: vamos à FEIJOADA!!! 
Na terra do porquinho, impossível não encontrar os outros ingredientes ou similares. O mais difícil mesmo foi a FAROFA, mas conseguimos improvisar com uma farinha de mandioca, importada do Brasil e vendida em Portugal, trazida por uma portuguesa, Mafalda. 
Para fechar com chave de ouro e tentar matar um pouquinho das saudades das terras distantes, nossa amiga Anna, carioca autêntica e como deve ser a responsável pela feijoada ainda conseguiu seu keller com um karaokê e quanto ao músico, tínhamos Rodrigo na turma de amigos. Tudo isto igual a festa, amigos e boas risadas! O verdadeiro espírito brasileiro! :)


P.S: Depois de publicar este post, minha amiga Anna, a super chefe aí da foto, me lembrou de uma coisa super importante: na Alemanha não encontramos (e eu desconfio que não há) couve... bom, aí na foto parece haver couve, não é mesmo? Porém, não é... é espinafre disfarçado... preparado como couve, se não existe por aqui, temos que improvisar dentro do possível. É claro! ;)


Obs: A Anna me disse que não conseguiu enviar o comentário ao blog, outras pessoas já me avisaram sobre isto, mas é algo que eu não sei como resolver, não parece estar ao meu alcance, me parece ser problema do Blogger mesmo... às vezes...

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Entrevista do Nossas Viagens para o Blog Destinos: Actuales!


Oi, Pessoal!

Segue na integra a entrevista da dupla de "Nossas Viagens" para o Blog Espanhol/Argentino "Destinos: Actuales", publicada no dia 07 de agosto. Podem ler aqui ou conferir diretamente em "Destinos: Actuales".


O Brasil, na Europa! Entrevista a Day y Lorenço, de Nossas Viagens


2 Votos

Dayane y Lorenço. Saúde!
Tuve la suerte de compartir bastante tiempo junto a Dayane, ya que fue mi profesora de portugués en Buenos Aires. Es una chica alegre, culta y muy simpática, siempre sonriente. Junto a ella dí mis primeros pasos en la lengua lusitana. Al tiempo,  comenzaron sus planes para irse a europa con Lorenço, en aquel entonces novio y hoy flamante marido. Por motivos laborales se dirigieron a Bayreuth (Alemania), donde lograron establecerse. Cada vez que podían, se lanzaban a la ruta. Así fue como pudieron recorrer varios países, desde Irlanda hasta República Checa.

Day en Barcelona
Lorenço es un coleccionista nato que junta desde tapitas de cerveza, estamplillas y hasta banderitas de los países que visitó; pero un día, confesó en su blog: “No soy la persona más entusiasta para viajar. Me gusta, me gusta mucho, aunque no tanto como a Day. Pero sus ganas me impulsan,  disfruto al verla feliz cada vez que entramos en movimiento”.  Y se ve que esto ha tenido sus frutos, ya que ella lo percibe. Nos cuenta que Lorenço es un óptimo compañero de viaje, excelente lector de mapas y diseñador de circuitos. Adora conocer nuevas culturas y lenguas; como costumbre, ha intentado aprender al menos una palabra en cada lugar … casi siempre, “cerveza”  ;)

Lorenço en Berlín
Pasar por su blog es un placer:  espontáneo, íntimo, con buenos datos, abundantes fotografías y redacción impecable. Si bien está en portugués, no es de lectura complicada para los hispanoparlantes. Un pequeño esfuerzo, realmente vale la pena.
Presentados nossos amigos do Brasil, pasemos a la entrevista:
¿Cuál es el objetivo de su blog?
Nuestro blog fue creado con la idea de mantener a los amigos y familiares informados acerca de nuestros nuevos descubrimientos en el viejo continente. Con el paso del tiempo, muchas personas nos encontraron en la red y comenzaron a enviar mensajes o pedir información. Lenta y naturalmente el blog fue rediseñándose y madurando, presentando ahora otra cara. Pasó a ser no solo un lugar para contar historias para nuestros conocidos, sino además para compartir experiencias, ayudar a otras personas a planear sus viajes, así como nosotros fuimos ayudados por otros blogueros. Cada vez nos impresionamos más con el crecimiento que está teniendo. Cada vez que aparece una bandera de un nuevo país que nos visita, es una satisfacción muy grande.
¿Por qué escogieron Alemania para vivir?
No exactamente escogimos Alemania. Caminos profesionales nos llevaron hasta allí. Pasamos a disfrutar de la idea de viajar y vivir en Europa.
Dicen que los alemanes son mucho más fríos que los latinoamericanos (y más aun, brasileros). Más allá de ese estereotipo ¿cuáles fueron los abismos culturales con los que se encontraron mientras vivieron en Alemania?
En cierta forma, este estereotipo tiene su fundamento. Hay más reglas para la convivencia social y el tiempo de aproximación es mayor, pero una vez conquistada la simpatía y amistad de un alemán, todo se torna muy parecido. Para nosotros como brasileros, el idioma fue un obstáculo en lo cotidiano. Lo más difícil en esta experiencia fue contener nuestros “instintos brasileros” para adaptarnos a las reglas de educación locales: hablar bajo, no tocar físicamente a las personas, saludar sin abrazar ni besar, por ejemplo.
¿Que países habéis conocido en este tiempo?
Bueno, en un año viviendo en Alemania, conocimos 16 países de Europa. Hicimos los clásicos: Alemania de norte a sur, Austria, Bélgica, España, Eslovaquia, Francia, Holanda, Hungría, Inglaterra, Irlanda, Italia, Luxemburgo, Portugal, República Checa, Suiza y Vaticano. Para nuestra próxima estadía planeamos lugares no tan convencionales.

Stonehenge
¿En qué les cambió su visión de Brasil esta estancia en el viejo continente?
Creo que nuestra perspectiva con respecto a Brasil cambió mucho. Cuando estás dentro de tu país sin haber viajado al exterior es muy fácil hacer críticas o elogios desmedidos. Pero en el momento en que se comienzan a sentir “saudades” de tu lugar de origen, te das cuenta que tu país ciertamente tiene problemas, pero los tan “bien vistos” países de Europa (al menos, para los latinos) también padecen problemas y adversidades. Al mismo tiempo, uno se da cuenta de esas cosas únicas que existen en cada lugar. Que son increíbles, hermosas y es preciso estar una vez en la vida allí para verlo y entenderlo.
Un lugar para recordar
Praga fue uno de los lugares más lindos construidos por el hombre que he visto. Tengo solo buenos recuerdos. ¡Y estar en España e Irlanda fue una fiesta!

Praga
Un lugar para olvidar          
No tengo un lugar que me gustaría olvidar, porque para todos los que aman viajar, cualquier nuevo lugar es para conocer y descubrir algo. Aún así, cuando me preguntan si me gustó París, digo que fue mi mayor decepción en todos los viajes que he hecho. Vi muchas cosas vulgares allí! Y el olor a pipí por toda la ciudad no es nada romántico ni representa nada lo que vemos en el cine.
Cinco lugares que les gustaría conocer de cualquier parte del mundo
Deseamos mucho volver a Irlanda para conocer el interior de este país por el cual nos apasionamos. Turquía (lugar que no deseo conocer, sino que preciso conocer), Marruecos, Nueva Zelanda, Perú y Colombia. Además de esto, viajar a otros países de nuestra querida América Latina, un gran sueño.

Dublin

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Destinos: Actuales & Nossas Viagens

Nós temos as mesmas paixões: vivenciar, conhecer, ver, experimentar, viajar e dividir com o mundo tudo depois. Temos o desejo de levar todos pela mão em todos os lugares que passamos para que as pessoas, sintam, entendam também! 
Movidos por este interesse em comum, surgiu nossas conversas, trocas de ideia e agora a entrevista sobre Brasileiros viajando/vivendo na Europa. Vocês podem ler nossa entrevistas (Day e Lorenço), autores deste blog de viagens em Destinos: Actuales, um blog sobre turismo de ótima qualidade mantido por Gabriel Greco (Argentina) e Eddy Lara Brito (Espanha), dois especialistas e entusiastas no tema: viajar. Se este tema também te interessa não deixe de ler a entrevista "O Brasil na Europa" no link abaixo e ótima viagem!:
http://destinosactuales.wordpress.com/2011/08/07/o-brasil-na-europa-entrevista-a-day-y-lorenco-de-nossas-viagens/#comment-1286

Paris - "Nós sempre teremos Paris"

Uma foto que eu adoro para encerrar os posts sobre a cidade luz, cidade dos amantes, cidade das artes, cidade dos melhores perfumes... e assim sucessivamente...  sobre um tema e um lugar para descobertas que nunca se encerra!


“We'll always have Paris” 
Casablanca

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Paris de Bicicleta: as chamadas Vèlib

Eu iria escrever um post sobre como conhecer Paris usando o sistema de bicicletas emprestadas, as chamadas Vèlib, uma prática super eficiente, saudável e que pode proporcionar um passeio incrível. Porém, achei tanta informação sobre isto e tantos outros blogs orientando que achei mais inteligente selecionar o melhor e mais completo e colocar o link direto a outro blog, o "Conexão Paris", de uma brasileira que mora em Paris há muito tempo e conhece bem melhor a cidade e seu funcionamento do que nós meros turistas... 
Clicando no link abaixo, você irá diretamente ao blog de Maria Lina, "Conexão Paris" onde encontrará passo a passo e completíssimo as informações que precisará para usar as bikes e também perguntas e comentários úteis de outros leitores. 


COMO ALUGAR UMA BICICLETA EM PARIS NO PROGRAMA VÈLIB


http://www.conexaoparis.com.br/2009/08/06/como-alugar-uma-bicicleta-em-paris-no-programa-velib/comment-page-2/#comment-109079


ANDAR DE BICICLETA EM PARIS

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Paris - Praça Vendôme - Place Vendôme

Acho que Paris ainda é um dos lugares do mundo mais diretamente associado a  palavra LUXO. Por muitos motivos, como as Galeries Lafayette, das quais já falamos aqui, a famosa Champs-Élysées e a não tão popular, mas não menos elegante e luxuosa Place de Vendôme.
A Praca Vendôme começou a ser construída em 1685, de uma maneira diferente, a primeiro parte a ser construída foram todas as fachadas dos prédios, que são idênticas. Só depois realmente foram construidos os edificios ao fundo e em 1699 começaram a ser construídas verdadeiras mansões particulares por trás destas fachadas. No centro da praça existia uma estátua equestre de Louis XIV, que foi destruída durante a Revolução. A coluna Vendôme foi adicionada apenas em 1810, com uma estátua em bronze de Napoleão I, feita com o bronze de 1200 canhões austríacos e russos, para festejar a vitória de Austerlitz e homenagear aos soldados franceses. Acoluna é decorada com uma espiral esculpida com cenas de guerra. 
Hoje, a Place de Vendôme abriga lojas de jóias de prestígio, lojas famosas de alta costuras e hotéis de luxo esplêndidos.
A primeira joalheria, a Boucheron, só se instalou nesta praca em 1893 depois da construcao da ópera de Paris nas proximidades. Em 1898 César Ritz comprou um imóvel na praça para transformá-lo em hotel, o famoso Hotel Ritz que continua lá até hoje.. 
Durante os anos de 1980 a Vendôme ficou meio esquecida, porém com a construção nos anos de 90 da pirâmide do Museu do Louvre, a inauguração da loja Colette e do hotel Costes a  região ganhou novamente destaque, seja pelos milionários que a buscam para umas comprinhas ou por curiosos como nós que vamos até lá para sentir este clima de luxo exagerado e claro apressar as magnificas construções e a beleza da Praça que ao primeiro e distraído olhar pode parecer muito simples .




segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Paris - L'église de la Madeleine - Igreja Madalena

Em nossas viagens nós vimos muitos edifícios que foram convertidos em vários tipos de prédios ou em igrejas de cultos distintos, variando de acordo com quem estivesse no poder.  Agora um prédio do exército convertido em igreja foi o primeiro.  L'église de la Madeleine ou apenas Madaleine como é mais conhecida,  foi desenhada por Napoleão I para ser usada como um templo para a glória do seu Grande Exército, em 1806. Em 1845,  o edifício foi quase transformado na primeira estação ferroviária de Paris, sendo somente transformado em  igreja, em 1845. No total, levaram-se 85 anos para sua conclusão. A igreja se destaca pelo seu valor histórico, por ter sido uma das antigas portas/muros que delimitavam Paris, mas com o crescimento da população a região necessitava da uma igreja.  Sua arquitetura em forma de templo clássico grego também chama a atenção para os formatos de uma Igreja. 
Mais de 600.000 visitantes a cada ano sobem as escadarias largas que conduzem ao santuário onde ainda é venerado as relíquias de Santa Maria Madalena, a pecadora arrependida, a primeira testemunha da ressurreição do Senhor, a quem é confiada a missão de anunciar o Novo Evangelho aos apóstolos.
Subindo as escadarias da Igreja Madalaine você terá uma bela vista onde ao horizonte você verá a famosa Praça da Concórdia. Quando você caminhar até a Praça Concórdia e passar pela Assembleia Nacional perceberá que ela tem a mesma forma do templo grego, e parece simétrica à Madeleine, realmente parecem o mesmo prédio espelhados. 
No interior da Igreja, a maior atração é órgão que está instalado em cima da porta com entrada principal, que ainda é usado para concertos, principalmente na época de natal. 

Como chegar na L'église de la Madeleine - Igreja Madalena:

Se você estiver na Praça da Concórdia ela está perto, você poderá vê-la no final da Rua Royale. De metro, pegue a linha 14 (super moderna) e desça na Estação Madaleine.





sexta-feira, 29 de julho de 2011

Paris - Galerias Lafayette - Literalmente: sonho de consumo!

Palavrinhas que fazem qualquer mulher ficar de orelhinhas atentas: Compras, Paris, Galerias Lafayette, melhor que isto só somadas a palavra: Promoção! Ou como dizem os franceses: Règlement. 
Eu confesso que não fazia muito questão de passar por lá, se rolasse beleza, se não, tudo bem também. Como ela fica atrás da Ópera e já estávamos lá, passamos. 
É um prédio de arquitetura exterior bonita sim, mas seu interior é lindo! Sua cúpula é magnifica, quando pensava na Galeria Lafayette pensava em compras, não em arte.
Sim, lá você encontra as grandes marcas do mundo inteiro e produtos que vão de € 20,00 (sim, eu encontrei uma bijouterie de  € 20,00) a bem mais...
Vale no mínimo a caminhada no seu interior, nem que seja para ver os brasileiros "chiques" na maior histeria, é divertido! :) 
Foi lá também que eu vi a melhor tradução em português do Brasil para um folder ou um guia de visitação. Tá eu sei: quem pensaria nisto estando na Lafayette? Ossos do ofício...
A história da Galeria também é interessante é a mais antiga de Paris, na verdade não tratasse de uma galeria, e sim, de um conjuntos de prédios que foram comprados ao longo do tempo e hoje formam a maior loja de departamento da França. 
O edifício que costumamos visitar é a Galeries Lafayette Haussmann e tem 10 andares. 
Se quiser saber mais sobre a Galeria e as estações de promoções viste o site: http://www.galerieslafayette.com/


domingo, 24 de julho de 2011

Paris - Ópera Nacional de Paris - L'Opéra Natioonal de Paris

Nesta altura do campeonato nós estávamos curtindo muito Paris, mas já muito cansados. Uma das tarefas mais difíceis foi achar esta Ópera no mapa para chegar caminhando... não lembro porque não fomos do Cemitério de Père-Lachaise até ela de metrô, acho que apenas porque queríamos ver mais a cidade e curtir os ares parisienses... 

Eu fazia muita questão de passar por lá, mesmo que não entrássemos apenas por um detalhe: o musical "Fantasma da Ópera" (Le Fantôme de l'Opéra), inspirado no livro homônimo do também parisiense Gaston Leroux, que por sua vez inspirou-se nas supostas galerias da Ópera de Paris para escrevê-la . Amo esta peça, já a vi em espanhol, não gostei da adaptação em português e o meu sonho é assisti-la em Londres. Enfim, depois que descobri isto, fiz questão de vê-la mais de perto. A Ópera de Paris foi construída sobre um terreno extremamente pantanoso, durante suas obras houveram contínuos bombeamentos de água durante oito meses, antes que as fundações pudessem ser lançadas. Diz a lenda que existe um lago subterrâneo ligado ao rio Grange-Batelière, o que alimentou durante o século XIX os boatos de que neste lençol subterrâneo vivia um misterioso fantasma que assombra a ópera causando vários acidentes durante os espetáculos e alegando que ali era sua casa, na história de Leroux, este fantasma chantageia os dois administradores da Ópera, exigindo que continuem lhe pagando um salário de 20 mil francos mensais e que lhe reservem o camarote número cinco em todas as atuações.

Nós não entramos na Ópera, mas encontramos um casal também de brasileiros horas mais tarde e com quem conversamos um pouco e que haviam acabado de vistar a Ópera e segundo eles seu interior é MA-RA-VI-LHO-SO. Nós temos fotos só do exterior, circundamos toda a Ópera que tem uma construção interessante, possuindo 3 faixadas tendo todas peso de principal, porque depois da destruição da Ópera original em 1781, ela foi reformada apenas no período Napoleônico, quando Napoleão decidiu expandir Paris, durante a famosa reurbanização de Paris, durante o Segundo Império, em 1861, a Ópera foi escolhida para ficar em uma posição de destaque, o que faz com que 3 grandes avenidas cheguem/comecem nela (o que talvez tenha dificultado nossa leitura do mapa) e também o que desafiou o arquiteto Charles Garnier, vencedor do concurso público para a concepção da reformulação da Ópera.


Para saber mais sobre a Ópera, espetáculos e ingressos acesse o site oficial da Ópera Nacional de Parishttp://www.operadeparis.fr



sexta-feira, 24 de junho de 2011

Paris - Cemitério de Père-Lachaise - a beleza onde ninguém espera

Passeios Mórbidos? 
Para muitos pode parecer sim, um tanto mórbido, ou no mínimo estranho. Para quem tem um marido como o meu que adora pesquisar o passado e a história, nem tanto. Para mim, é um prato cheio para bons e inusitados clicks, em grande parte das vezes todos os cemitérios carregam muita arte e beleza arquitetônica! 
Cada um de nós procura os cemitérios por razões diferentes. Na Alemanha, Lorenço procurava por algum Neckel, ou alguma ligação do passado com o pouco que sabe da história de sua família que imigrou para o Brasil. Eu sou adepta dos cemitérios depois de ter morado na Argentina e ter ouvido falar tanto do Cemitério da Recoleta, um dos pontos turísticos mais badalados por lá, achava super esquisito, até que fui visitá-lo e vi arte por todos os lados. Lindo!. A partir dai nunca mais parei: voltei várias vezes ao Cemitério da Recoleta e também procurando outros neste mundo adora e olhando de maneira diferente para eles (mas, isto é material para outras histórias). 
Porém, acho que poucas pessoas que planejam ir a Paris, colocam em seu roteiro ou na lista de atrações imperdíveis um cemitério. Nós, procuramos por ele depois de receber a dica de nossa amiga Cynthia, que estava morando em Paris por um tempo. 
Na verdade, o que nos levou até o Cemitério de Père-Lachaise, desta vez não foi a busca por antepassados, nem a de arte, e sim, a busca por personagem ilustres de muitas áreas diferentes.
O Cemitério está um pouco fora do centro de Paris, além disso, prepare-se: o cemitério é gigantesco! Em sua fundação ele possuía 17 hectares atualmente conta com 43 hectares. Nós só descobrimos isto lá! Foi como procurar tesouros dentro do cemitério através de pistas, porque havia apenas uma mapa na entrada e mesmo com a foto que tiramos do mapa para nos guiar não ficou tão fácil. Agora também descobri que existe um site oficial do Cemitério, acho que não somos os únicos que se perdem por lá. Através do site: http://www.pere-lachaise.com você pode ter uma visualização do Cemitério e ver os túmulos das personalidades e sua localização dentro do Cemitério. Há muitos notáveis, franceses e não franceses que escolherem Paris para passar seus últimos dias. Por exemplo, a cantora Édith Piaf, o irlandês Oscar Wilde e o cantor Jim Morrison que em 2006, seu túmulo recebeu proteção por conta de várias pessoas que iam até lá para ter relações sexuais, fumar ou fazer outras homenagens exóticas ao ídolo.


O fato é que o Cemitério de Père-Lachaise parece um grande parque e passa um ar de paz e harmonia incrível, muito arborizado e com subidas e descidas. 
Fica a dica para conhecer um lado diferente de Paris e uma caminhada agradável.


Pegue a linha de metrô número 03 - Direção Gallieni e desca na estação homônima ao cemitério: Père-Lachaise. Atravesse a rua e econtrará uma das entradas laterais do Cemitério.

Túmulo de Oscar Wilde

Visitas do Mundo Inteiro

Free counters!