quarta-feira, 12 de junho de 2013

“CADEADOS DO AMOR”

FELIZ DIA DOS NAMORADOS, MEU AMOR!!!

“CADEADOS DO AMOR”
Quando começou e o porquê ninguém sabe exatamente,  acredita-se que foi em 1980, na ponte Mílvio, em Roma,  a primeira a receber os chamados “CADEADOS DO AMOR”, “Lucchetti d'amore”. E para se manter o encanto é  melhor que  algumas coisas não tenham muitas explicações, principalmente quando são bonitos gestos.  Em  2007, o escritor italiano Federico Moccia, lançou na Europa o livro “Scusa ma ti chiamo amore” (que tornou-se filme em 2009),  que imediatamente virou febre em todo o continente e logo intensificou  e espalhou a moda com uma das suas passagens mais conhecida da obra, onde  o casal apaixonado Niki e Alex, para jurar amor eterno coloca um cadeado na famosa ponte Ponte Mílvio e jogam as chaves no Rio Tibre.
Imediatamente esta passagem virou febre por toda a Europa e desde então,  repetida por muitos casais apaixonados que começaram a depositar milhões de cadeados não apenas na ponte Mílvio, mas por muitas pontes por todo o velho continente, ficando-os conhecidos como “CADEADOS DO AMOR”. Eu e o Lorenço em nosso ano de viagem pela Europa, nos deparamos com estas pontes repletas de cadeados em várias cidades diferentes, como Firenze, Colônia, Dublin e Paris.  E quando falamos milhões de cadeados, é sério! Muitas cidades turísticas, como Firenze, por exemplo, determinaram uma multa de € 50 para qualquer pessoa apanhada colocando um cadeado onde quer que seja, mesmo assim, uma vez por semana a “prefeitura” precisa passar recolhendo vários quilos de promessas de amor eterno...
 Eu não conheço o Brasil (ainda) tanto quanto eu gostaria de conhecer,  mas até agora não encontrei nenhuma ponte com algum “Cadeado do Amor”, então, resolvi lançar  moda por aqui e para homenagear meu maridinho neste décimo terceiro dia dos namorados juntos.

Por coincidência foi nosso último final de semana como moradores de Florianópolis, depois de 12 anos (ai, galera, entramos na lista dos turistas!) e nós fomos muito felizes nesta Ilha, então, porque não celebrá-la também? O cartão-postal da cidade é a sua Ponte Hercílio Luz, que está desativada desde 1982, e numa reforma eterna. Então, decidi colocar o cadeado nesta ponte, mesmo sabendo que não poderia chegar tão perto dela para isto. Como saída escolhi o mirante no Parque da Luz, com a Ponte Hercílio Luz de fundo. E lá deixei o primeiro “Cadeado do Amor”.  Estou torcendo muito para que um dia esta reforma acabe, a Ponte seja acessível e um belo ponto turístico e nós dois juntos possamos retornar para pôr um novo cadeado e renovar os votos de amor, enquanto, isto não acontece, vamos torcer para ninguém arrancar o nosso de lá...
Como colocar o cadeado lá, foi uma surpresa para o Lorenço, eu o coloquei com a ajuda da  minha amiga e fiel escudeira para peripécias e gastronomia Meggie, responsável pelo registro fotográfico também e contei também com a ideia genial do seu namorado Volnei (que tô torcendo para serem os próximos a porem o cadeado:D), que me sugeriu  que para que não parecesse uma macumba  (nas palavras dele) eu deixasse para jogar  as chaves ao mar com o Lorenço e foi o que fizemos. No meio da correria da nossa mudança e despedida jogamos as chaves ao mar no bairro de Santo Antônio de Lisboa, um lugar que sempre adoramos e que está presente na nossa história romântica algumas vezes,  acho que no nosso terceiro dia dos namorados, jantamos por lá... em 2004... Wowww... É um bairro por si só, romântico e agradabilíssimo.

ESTAMOS TORCENDO PARA QUE A MODA PEGUE! JÁ TEMOS ALGUNS CASAIS DE AMIGOS LISTADOS PARA TAL!

P.S.: Se algum casal apaixonado gostou da ideia e decidir colocar algum em qualquer parte do Brasil, inspirado neste post, por favor, deixe um comentário aqui e uma fotinho se possível ;)

TUDO QUE NÓS PRECISAMOS É AMOR! “ALL WE NEED IS LOVE”

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Würzburg - Baviera - Parte I



Este passeio foi super divertido e energizante! Afinal, com a Anna Mei não tem tempo ruim!
Eu queria ir a Würzburg, mas o Lorenço já tinha ficado alguns dias lá, então, esperava uma oportunidade, uma vez que Würzburg não é longe de Bayreuth. Eis, que aparece a proposta desta carioca mais do que querida que queria dar uma volta durante as férias. E lá fomos nós...
Saímos bem sem compromisso e roteiro, a Anna é uma pessoa cheia das dicas e com os pensamentos (e as pernas a mil por hora), ou seja, tivemos um dia cheíssimo e muito divertido!
Eu tinha algumas dicas das visitas do Lorenço, li algumas coisas rapidamente na net antes e nos jogamos. Não queríamos acordar cedo, então combinamos de nos encontrar na Hauptbahnhof (Estação de Trem), por volta das 08:00. Compramos nosso ticket minutos antes da viagem, nas maquininhas da estação e já verificamos os horários de volta e imprimimos.  


A História de  Würzburg




Bom, estamos falando de uma cidade que iniciou-se provavelmente em 1000 a.C, com a ocupação celta, ou seja, uma cidade com MUITA história. 
A primeira igreja foi fundada em 702, por São Bonifácio, onde hoje está a atual Catedral, que começou a ser erguida em por volta de 1040-1060. Würzburg também possui uma das faculdade mais antigas do mundo, de onde sairam grandes pensadores como Wilhelm Röntgen, descobridor do Raio-X, e o  fisiologista Rudolph Albert von Kölliker. 
Em 1720 começaram os trabalhos de construção do Würzburger Residenz, palácio que substituiu a Festung Marienberg, enquanto residência do Príncipe-Bispo de Wurtzburgo, que em toda a sua história foi tomada apenas uma fez, em 1631, por Gustavo Adolfo II, da Suécia.  E também onde foram gravadas cenas do último filme, "Os Três Mosqueteiros", no qual Orlando Bloom é o Duque de Buckingham, e nós não o vimos por uns dias, logo iniciariam as gravações do filme e o PRÓPRIO Orlando Bloom estaria lá... :( Não o vimos.  (Eu assisti o filme depois, só para reconhecer e rever os lugares, mas é legal).
Só que o episódio histórico mais recente e muito lembrado emAl Würzburg, é do dia 16 de março de 1945, que durou 20 minutos, destruindo 85% de todas as construções da cidade, o bombardeiro realizado pela  Real Força Aérea, que quase apagou Würzburg da terra. O que mais impressiona, portanto, é que a cidade foi reconstruída com os mínimos detalhes de antes, quase imperceptível que é uma reconstrução com pouco mais de 60 anos, de monumentos que tinham como 900 anos. A única coisa que nos faz lembrar, é que é possível perceber nas bases de alguns edifícios a diferença de cor, pois, tudo que era original tentou-se manter na reconstrução, inclusive utilizar o mesmo material, quando possível, retirado dos destroços. 
Outra coisa que particularmente me chamou a atenção a respeito de Würzburg, é a tradição na produção de vinhos com grande qualidade (o que é muito dificil encontrar no país onde a cerveja é quase um bem nacional). Existe uma Casa Burquesa antiga, a "Stachel", uma espécie de Bodega, onde Goethe escreveu um poema, falando dos hábidos dos vinhos e que a partir dele eu descobri que na Franconia é comum misturar vinho com água na hora de beber. Ecaaaa! :(


Nosso Passeio

Bom, nós saímos da HauptBahnhof e nos direcionamos para a margem do Rio Main, caminhamos pela Rua Oberer Mainkai, até a Alte Mainbrücke (Ponte Velha do Rio Main), de onde se tem uma vista bem interessante do Festung Marienberg, uma grande e antiga fortaleza no alto da cidade. Nossa primeira parada foi no Alten Kranen (Antigo Guindaste), um símbolo muito importante para a cidade, uma vez que Würzburg tem um papel bem importante na comunicação marítima com o Mar do Norte e o Mar Negro, mesmo não sendo litorânea, porém, tendo o Rio Main com grande potencial de navegação e que corta o país. Esta parada no Antigo Guindaste foi muito legal pela vista que nos proporcionou, mas também pelas lindas fotos de chifrinho! :) 


Visitas do Mundo Inteiro

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