Você já leu o "Corcunda de Notre-Dame"? Não? Já ouviu falar da peça da Broadway, viu oo DVD do filme ou da peça ou no mínimo viu na Sessão da Tarde a animação da Disney? Pois é, está história é um livro do escritor francês, Victor Hugo, publicado em 1831, que na verdade se chama "Notre-Dame de Paris". O interessante é que o livro foi concebido na sua origem como um romance histórico, voltado para o público adulto, com o intuito de conscientizá-lo para a necessidade de se conservar a Catedral de Notre-Dame (1163). Por que estou falando tudo isto? Porque parece que a tentativa empreendida por Victor Hugo deu certo.
A Catedral de Notre-Dame está intacta e é visitada por milhares de turistas do mundo inteiro todos os dias para ver suas famosas gárgulas em estilo gótico de perto (nosso caso) ou ainda porque buscam subir a torre para ver a Île de la Cité de cima e se sentir um dos personagens da história de Victor Hugo. Além é claro, dos devotos.
Se você é apreciador de Concertos Sacros, também poderá assistir concertos produzidos pela Igreja, ou ainda, se for mais religioso pode organizar sua visita para quaresma ou a primeira sexta-feira de todo o mês, quando há a exibição das Relíquias da Igreja Católica: a Coroa de Espinhos de Cristo, um prego da Paixão e pedaços da Cruz. Crenças a parte e respeitando todas, mas a quantidade de Igrejas aqui na Europa que exibem pedaços da Cruz de Cristo é bem numerosa, qual era o tamanho desta Cruz afinal?
No site da Catedral (disponível em inglês e francês): http://www.cathedraledeparis.com, você poderá saber mais sobre como organizar sua visita, além de todas as maneiras de como chegar na Catedral. A entrada é gratuita, porém há horários e regras para visitação, além das filas. Atenção aos horário de celebração quando não se pode visitar a Catedral, a não ser que você esteja realmente interessado em participar. Se você quiser fazer um tour guiado é possível, assim como subir à torre (para estes você precisa pagar, claro).
Dicas (que infelizmente eu só descobri depois de ter ido):
1) Na praça Parvis, em frente à fachada ocidental da catedral, encontra-se no pavimento uma placa de bronze que representa o marco zero a partir do qual todas as distâncias das estradas nacionais francesas são calculadas;
2) Na catedral existem quase duzentos vitrais, alguns entre os maiores construídos na História.
E claro, não é apenas uma ótima sugestão de ponto para roteiro turístico, mas um "combo de sugestões": leitura, filme, peça e ainda passeio.
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