O segundo dia para mim era o mais esperado. Nem podia acreditar que eu iria estar lá, queria entrar e ver como os "olhinhos que um dia esta terra há de comer" a Galeria dos Espelhos!
Acordamos cedo porque ainda não tínhamos informações concretas de como chegar no Palácio de Versalhes, sabíamos que fica no que os franceses chamam de "subúrbios de Paris" (não sei o peso disto), e que tínhamos que pegar metrô e trem, em um total de cerca de 1h00 de viagem e mais a fila para entrar.
A ida para lá foi tranquila, demos azar porque o metrô estava em reforma e tivemos que fazer parte de metrô e parte de ônibus ainda dentro de Paris para chegar a estação de trem, mas resolvido pela própria empresa. Na estação de trem não há informações em placas ou mapas, mas há uma moça francesa gritando: "- Para o Château de Versailles!Aqui!" em francês e inglês e além disto: siga os chineses em formação tartaruga com suas super cameras. Eles com certeza estão indo para lá! Pagamos no total uns 4 euros de passagens ida e volta ao centro de Paris.
Seguimos a orientação de viajantes mais experientes e compramos os ingressos pelo site oficial do Château de Versailles para amenizar o tempo de fila. O problema foi enteder o site (o problemas não foram as línguas), não fica muito claro qual comprar para dar acesso ao Castelo e aos Jardins e eu estava morrendo de medo de comprar o mais simples, o mais barato e não entrar em parte, queria muito aproveitar TUDO!!
Bom, compramos o que entedemos ser o que dava direito aos Jardins e ao Palacio (18 euros), não queriamos pagar por engano outros que davam acessos aos show de verão dos Jardins porque não ficariamos para ver., pois, normalmente são no fnal do dia. No final das contas, poderiamos ter comprado qualquer um, - o mais barato inclusive - porque apenas mostramos o ingresso na entrada e depois disto tivemos passe livre em todos os lugares e ninguém nos pediu nada, ninguem cobrou nada, assim como não cobraram nada de ninguém mais que estava ali. Ficamos morrendo de raiva! Podíamos ter economizado uns 16 euros, mas tudo bem, dos males o menor! Entramos e aproveitamos tudo.
Curtimos demais! Claro dentro das limitações, pois, são mutos turistas, muito empurra, empurra e uma Torre de Babel!
Passando pelas catracas da entrada que dá acesso ao Palácio todo, você será encaminhando para o lugar onde se quiser, poderá comprar um guia de áudio e "se perder" pelo Palácio. Você pode fazer o tour em uma hora ou em um dia inteiro, são "apenas" 2.153 janelas, 67 escadas, 352 chaminés, 700 quartos, 1.250 lareiras e 700 hectares de parque.(é considerado um dos maiores do mundo)...
Cada ambiente é uma obra de arte da macaneta ao teto, aos móveis, ao chão, é incrivel tantos detalhes, tanta arte, tanta história em único lugar! Nem todos os ambientes do Palácio estão abertos ao público.( se estivessem você precisaria de meses!) Para quem gosta de arte é um prato cheio. É tão cheio que você sair de lá visualmente cansado e com tantas informações que precisará de um tempo para processar, nada melhor do que depois da visita ao Palácio dar uma longa caminhada sem pressa pelos Jardins de Versailles ou sentar em um gramado, fazer um pique-nique, digerir...
História do Château de Versailles (rapidamente)
O Palácio de Versalhes foi durante muito tempo a sede de poder da França, atualmente é o Museu da História da França.
Classificado há 30 anos como Patrimonio Mundial da Humanidade, o Palácio de Versailles é uma das melhores realizações da arte francesa no século XVII. O antigo alojamento de caça de Luís XIII foi convertida e ampliado por seu filho Luís XIV, que instalou a corte e o governo da França em 1682. A cidade que foi edificada em torno do Castelo oferece numerosos testemunhos deste pasado rico (igrejas, hotéis, praças e ruas antigas).
Classificado há 30 anos como Patrimonio Mundial da Humanidade, o Palácio de Versailles é uma das melhores realizações da arte francesa no século XVII. O antigo alojamento de caça de Luís XIII foi convertida e ampliado por seu filho Luís XIV, que instalou a corte e o governo da França em 1682. A cidade que foi edificada em torno do Castelo oferece numerosos testemunhos deste pasado rico (igrejas, hotéis, praças e ruas antigas).
Até a Revolução Francesa,em 1789, os reis se sucederam, revezam-se embelezando o castelo. Um trabalho genial! Em 1837, o rei Luís Filipe inaugura no Castelo o Museu consagrado a "Todas as glorias da França".
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