domingo, 21 de novembro de 2010

Paris - Château de Versailles - Palácio de Versalhes - Interior

Versailles é lindo por dentro e por fora, sem dúvida, com seu castelo, o jardim do Rei, o parque de cerca de 1000 hectares e a área do Trianon de Marie Antoinette, estão entre as mais belas jóias da França que a história legou ao património artístico universal. 
É impossível descrever, precisa-se ver! Admirar, admirar e admirar! Sempre lamento-me, quando piso em um lugar deste, por não entender de arte e arquitetura como deveria em respeito as obras,  mas fico tão feliz de aprender na realidade. 
Bom, como já disse, o Castelo é gigantesco com seus milhares de aposentos. Vamos falar e citar aqui alguns que merecem destaque, que me lembro (hehehe), ou que registrei... todos esplendorosos. 
Imagin-se andando pelos corredores do castelo com seu guia de áudio na mão direita, segurando-o próximo ao ouvido, com a câmera na mão esquerda e milhares de turistas te atropelando... ficar parada lá dentro é praticamente impossível. Você não quer perder nenhum detalhe do áudio, ainda quer admirar a beleza, pensar sobre ela e fotografá-la: praticamente impossível! Em alguns raros momentos possível, porém, na maioria das vezes você terá que escolher a sua prioridade para aquele salão: fotografar, admirar, analisar, ouvir o aúdio ou simplesmente manter-se vivo sem deixar nada cair... kkkk!
O verão para algumas partes da Europa é sempre caótico para fazer-se turismo, porém, alguns monumentos sempre serão: entre eles Versailles. 



A(s) Capela(s) de Versailles

Um aspecto curioso da história de Versailles é a sucessão de construções de Capelas durante o reinado de Luis XIV, que adorava arquitetura religiosa e durante so período que ele esteve no poder, o castelo ganhou 5 capelas em períodos diferentes uma substituindo a outra. Até chegarmos na atual (que é utilizada atualmente para concertos de câmeras, embora re-consagrada).
A capela final do Palácio de Versalhes é uma obra-prima. Com inicio em 1689, a construção foi suspensa devido à Guerra da Liga de Augsburgo; Jules Hardouin-Mansart retomou a construção em 1699, continuando a trabalhar no projecto até à sua morte em 1708, após sua morte sua construção foi continuada e concluida pelo seu cunhado, Robert de Cotte.
A decoração da capela refere-se ao Velho e ao Novo Testamento: o teco da nave representa "Deus Pai em sua Glória trazendo ao Mundo a promessa da Redenção” e foi pintado por Antoine Coypel. A meia-cúpula da abside foi decorada com "A Ressurreição de Cristo" por Charles de LaFosse e, por cima da tribuna Real está "A Descida do Espírito Santo frente à Virgem e aos Apóstolos”, por Jean Jouvenet.

Durante o século XVIII, a capela testemunhou muitos eventos da Corte. Foram cantados Te Deums para celebrar vitórias militares e o nascimento de filhos dos Reis, também foram celebrados casamentos na capela, tal como o casamento do Delfim — mais tarde Luís XVI — com Maria Antonieta em 1770.

 






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